A vice-governadora Lígia Feliciano e a secretária de Estado da Saúde, Roberta Abath, ao lado da direção, funcionários, pacientes e familiares, prestigiaram, nessa quarta-feira (26) pela manhã, o encerramento das comemorações pelos 30 anos de fundação da Maternidade Frei Damião. Os 68 funcionários mais antigos foram homenageados e foi implantado o parto sem dor por analgesia. O ato contou com a presença de Lúcia Leitão, que nasceu no dia da fundação da maternidade, também comemorando o seu 30º aniversário. A programação constou ainda da abertura da exposição de fotos “Nascer”, de partos realizados na unidade e um curso de shantala para bebês.
“Hoje é um dia muito feliz para todos. Nestes 30 anos, muitas vidas nasceram aqui e outras tantas foram salvas. Cada vez mais, damos passos largos, avançando, principalmente, na humanização da saúde. A unidade traz serviços de excelência para a população e, sobretudo, com funcionários que trabalham com amor, dedicação e doação”, disse a vice-governadora Lígia Feliciano.
“Externo minha gratidão ao Pai por ter a oportunidade de compartilhar com todos este momento tão especial. A Frei Damião é referência para outras maternidades do Estado, com atendimento que prioriza o cuidado à saúde da mãe e dos bebês. Comemoramos 30 anos de uma unidade que presta serviços de qualidade à população, com respeito, seriedade e carinho”, afirmou a secretária Roberta Abath.
A diretora geral da Frei Damião, Ana Márcia Fernandes, por sua vez, reforçou o agradecimento à equipe da unidade. “O sentimento mais forte hoje é a gratidão, especialmente, aos profissionais que, diariamente, galgam o crescimento desta unidade. Atualmente, graças a eles, nós atendemos demandas dos 223 municípios paraibanos, além dos estados vizinhos. A história de sucesso nestes 30 anos foi construída com carinho, empenho e muito trabalho”, comemorou.
A diretora administrativa, Morgana Queiroga, falou em nome dos funcionários que trabalham na Maternidade desde a sua fundação. “Comecei aqui minha vida profissional, onde pude conviver com grandes mestres. Construí amigos em todos os setores e hoje estou muito feliz em ver que fomos, juntos, instrumentos para o crescimento da Frei Damião”, disse.
Para Lúcia Leitão, foi uma honra participar das festividades de um lugar que só lhe traz boas lembranças. “Desde criança, minha mãe comentava bastante que o atendimento na Maternidade era maravilhoso quando nasci. Os relatos foram sempre tão positivos que escolhi que meus dois filhos (um de 11 anos e outro de 5) também nasceriam na Frei Damião. O acolhimento da equipe foi encantador, em todos os momentos. Parecia até que eu era a única mãe da maternidade! Mas eu percebi que o bom atendimento era dado para todas. Em todos os procedimentos fui muito bem recebida e só tenho excelentes lembranças”, contou.
Outubro Rosa
Toda a programação pelos 30 anos da Frei Damião, também esteve dentro da Campanha “Outubro Rosa”, que será encerrada nesta quinta-feira (27), às 15h, na sede da SES, com o lançamento do livro de poesias, Rumo dos Ventos, da servidora Mércia Maria dos Santos.
Serviços
A Maternidade Frei Damião, da categoria Amiga da Criança e da Mulher, conta com 800 funcionários. Na atual gestão foram implantados os seguintes serviços: acolhimento com classificação de risco; centro de custo e pré-natal de alto risco. Além disso, a maternidade oferece alojamento Canguru; UTI materna; planejamento familiar; Programa de Assistência às Mulheres Vítimas de Violência Sexual; Projeto Rede Cegonha e odontologia nas UTIs.
Na parte de imunização, a unidade realiza testes do pezinho, da orelhinha e da linguinha; tem laboratório de análises clínicas; controle de infecção hospitalar e ouvidoria. A Maternidade Frei Damião ainda tem o serviço de acompanhamento de recém-nascidos prematuros durante os primeiros 12 meses de vida, com pediatras, enfermeiros, neurologistas, oftalmologistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
Inauguração
A Maternidade Frei Damião, construída com recursos estaduais, foi inaugurada em 26 de outubro de 1986. O nome da maternidade foi escolhido pela própria comunidade de Cruz das Armas que era devota do frade que na época era considerado um santo vivo.