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Mesmo na pandemia, Hospital de Trauma de Campina Grande realiza mais uma captação de múltiplos órgãos para transplantes

publicado: 17/06/2021 08h24, última modificação: 17/06/2021 08h24
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tags: hospital de trauma de campina grande , captação de múltiplos órgãos , transplantes

Na madrugada desta quarta-feira (16), foi realizada no Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, mais uma captação de órgãos para transplantes. A equipe transplantadora do Hospital Nossa Senhora das Neves, de João Pessoa, chegou à unidade às 2h15 para realizar o procedimento. 

O doador J.J.G.S, de 54 anos, teve o diagnóstico de morte encefálica confirmado e, após realização de todos os testes comprobatórios determinados pela Legislação Brasileira, teste negativo para Covid-19 e autorização da família, foram seguidos os requisitos do processo, e realizada a captação de fígado, rins e córneas. 

A paciente receptora do fígado é uma paraibana de 56 anos; do rim direito, um homem de 23 anos de São Paulo; e do rim esquerdo, também uma paulista de 28 anos. As córneas, primeiro, são enviadas ao Banco de Olhos para avaliação, para depois serem destinadas aos receptores. 

Por meio dessa doação, três vidas serão salvas, e duas pessoas irão conseguir ver melhor através do transplante de córnea.  Atualmente na Paraíba, 419 pessoas esperam por um transplante de córnea, cinco aguardam por um coração, 10 por um fígado e 179 por um rim. Este ano no estado foram realizados 74 transplantes, sendo 61 de córnea, seis de rim, seis de fígado e um de coração.

Para a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central de Transplantes, Rafaela Carvalho,  “é um momento de muita felicidade, em meio a um cenário pandêmico, a gente conseguir, através desse trabalho tão importante, proporcionar uma qualidade de vida e a esperança por dias melhores, nos traz sensação de dever cumprido”.

O sucesso do procedimento também consiste no empenho da equipe em estar conversando com a família e a nobreza do ato de consentir a doação de órgãos. “Contamos com o empenho de profissionais para que essa captação tivesse êxito. Mas nada disso seria possível se não fosse a decisão da família, que em um momento de dor fez esse ato nobre”, concluiu Rafaela.