Moradores do município de Santa Rita agradecem e reconhecem o trabalho do governador Ricardo Coutinho (PSB) com a conclusão e inauguração do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, que será entregue hoje aos paraibanos. Construído com um investimento de mais de R$ 150 milhões, numa área de mais de 20 mil metros quadrados, e com referência em cardiologia e neurologia, o hospital vai beneficiar toda a população paraibana.
Presidida pelo governador Ricardo Coutinho, a solenidade de inauguração está prevista para as 17h e constará de corte da fita, descerramento de placas e da estátua de Dom José Maria Pires e benção das instalações pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson. A Banda da Polícia Militar recepcionará os participantes e a Orquestra do Programa de Inclusão através da Música e das Artes (Prima) encerrará a solenidade.
O atendimento na unidade que conta com equipamentos de última geração será referenciado, ou seja, os pacientes a receberem tratamento serão encaminhados pelos postos de saúde, por outros hospitais ou pelas Upas. O hospital vai desafogar o atendimento de outros hospitais e proporcionar tratamentos com métodos avançados. O neurocirurgião George Mendes, que coordenará a neurocirurgia vascular da unidade, ressaltou que o Hospital Metropolitano significará uma mudança de paradigmas no tratamento das doenças neurológicas.
O Hospital vai iniciar o atendimento à população com 135 leitos, sendo 26 leitos de observação, 61 de internação, 40 de UTI, oito leitos de recuperação pós-anestésico e um centro cirúrgico com cinco salas destinadas à cardiologia e neurologia.
“Pacientes vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) vão ter a oportunidade de serem tratados por métodos avançados, diminuindo as sequelas, a exemplo de ficar em cima de uma cama ou até mesmo morrer”, disse o neurocirurgião George Mendes.
População beneficiada
Moradores de diversos bairros do município de Santa Rita, exaltaram ontem o trabalho que vem sendo realizado pelo governador Ricardo Coutinho. Para eles, Ricardo é um governante que não busca fazer apenas obras grandiosas. Ele tem o olhar voltado para as populações mais humildes e a prova maior é a entrega de um hospital com equipamentos de última geração para atendimento de quem mais necessita.
O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires contará com 226 leitos, sendo 60 de UTI (adulto e pediátrico), além de serviço de diagnóstico por imagem, ambulatório, UTI e UTI Coronariana e Centro Cirúrgico. O Hospital também possui heliponto com 40 metros quadrados e capacidade para receber todos os modelos de helicópteros comerciais.
Os serviços imediatamente disponíveis na unidade serão: diagnóstico por imagem, funcionando 24 horas; duas salas de radiologia convencional; duas salas de angiografia; duas salas de tomografia; uma sala de ressonância magnética; uma sala de ultrassom com Doppler e Ecodoppler Arterial; dois eletrocardiógrafos; dois ecocardiógrafos; uma sala de ergometria, eletroencefalograma e eletroneuromiografia; seis consultórios para ambulatórios em cardiologia e neurologia (pediátrica e adulto) internação; Unidade de Terapia Intensiva e Coronariana – 40 leitos, sendo 10 deles para pediatria e cinco Salas de Cirurgia.
Mil cirurgias
“Toda criança que nasce na Paraíba passa por um exame para saber se tem algum indício de problema no coração. É dever do Estado estar presente e aplicar os testes que já nos levaram a fazer mais de mil cirurgias em crianças na rede de cardiologia pediátrica. Isso é algo extraordinário que será coroado com a abertura do maior hospital que o Estado já recebeu, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires”, destacou o governador Ricardo Coutinho.
Ele lembrou que o Hospital Metropolitano recebe o nome de Dom José Maria Pires em homenagem a um dos maiores humanistas que o Estado já teve e o primeiro arcebispo negro do País. “Dom José Maria Pires foi arcebispo da Paraíba por 31 anos. Ele aceitou a homenagem ainda em vida e dará o nome a esse grande hospital que beneficiará toda a Paraíba”, pontuou o governador.
Para a secretária de Estado da Saúde, Cláudia Veras, “esta é uma obra muito emblemática, sob o ponto de vista da política de saúde pública da Paraíba, uma vez que os custos na saúde são muito altos, as necessidades da população são crescentes e os recursos limitados. Mesmo assim, o Governo assumiu este compromisso, identificando desde o primeiro momento que a Região Metropolitana necessitava de um suporte de média e alta complexidades”.
Cláudia explica que a especialidade do hospital foi definida a partir do perfil epidemiológico do Estado, já que existe uma prevalência de doenças cardiovasculares entre os paraibanos. “Embora tenhamos serviços conveniados com o SUS nas especialidades de cardiologia e neurologia, não possuíamos um serviço próprio, público nessas especialidades”, comentou ela.
“Todos os profissionais de saúde reconhecem a importância dessa obra para a saúde do Estado e nós estamos muito orgulhosos em poder coordenar esta etapa da entrega da obra, uma vez que pudemos acompanhar todas as fases, desde a concepção e os desafios do financiamento para garantir o funcionamento de um equipamento de saúde pública tão importante para toda a população”, concluiu a secretária.