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Polícia alerta população para conter ação de estelionatários

publicado: 25/11/2017 17h05, última modificação: 25/11/2017 17h39
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Clonagem de cartões de acontecem frequentemente. Golpistas que aproveitam a falta de habilidade das ‘vítimas’ fazem a cópia e sacam dinheiro - Foto: Divulgação

tags: estelionatários , golpe , polícia militar


Cardoso Filho

O período natalino é propicio para a ação de estelionatários que praticam vários tipos de golpes contra a população e também a comerciantes. Para evitar cair nas lábias dos bandidos que usam como arma apenas a conversa, a polícia da Paraíba alerta com dicas para não ser enganado. O cuidado maior é com aquelas pessoas que se apresentam para ajudar e terminam conseguindo a confiança da futura vítima.

O delegado de Defraudações e Falsificações, Lucas Sá, disse que a prevenção básica para praticamente todos os golpes está na verificação prévia de informações antes da conclusão das negociações. Ele explica que depois de repassados os valores os golpistas simplesmente somem. E orienta, deve-se conferir todos os dados solicitados, além das informações pessoais do responsável pela negociação, como telefone, endereço e CPF antes de repassar qualquer valor. Em caso de recusa, recomenda-se não prosseguir com a negociação.

E acrescenta que, a depender da modalidade de negociação, recomenda-se que sejam verificados os dados do responsável pela negociação, além de formalizar as negociações de maior valor através do contrato de compra e venda (contrato simples, com os dados do vendedor e do comprador). Nunca fornecer ou confirmar dados pelo telefone, mesmo que o interlocutor diga os dados corretos.

Em caso de descumprimento contratual, caracterizado como golpe, o contrato servirá como importante prova das negociações. Outra medida muito importante é o armazenamento das conversas (aplicativos e e-mails) relacionadas às negociações. As informações poderão auxiliar no andamento das investigações e na responsabilização de possíveis fraudadores. “Planilha descreve as principais modalidades. Mas basicamente são os sites falsos, anúncios falsos, e-mails/links falsos e o hackeamento”, esclarece.

Lucas Sá faz um alerta para que as pessoas não se envolvam na ganância de ganhar dinheiro fácil. Além do alerta, o delegado ainda orienta os clientes de bancos que estejam com dificuldade de acessar a senha no terminal eletrônico que procure um funcionário da instituição que estiver identificado com o crachá.

E em relação a golpes pela internet, cita que a competência será determinada pelo valor do prejuízo. Acima de 20 salários mínimos: competência da DDF; abaixo desse valor: Delegacia Distrital. Mas tratando-se de crimes contra a honra ou outras condutas praticadas pela internet (crimes virtuais), a competência é da Delegacia Distrital do domicílio da vítima.