Socioeducandos que cumprem medidas judiciais de semiliberdade na Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac) viveram uma tarde diferente nessa segunda-feira (2). Eles visitaram dois marcos históricos de João Pessoa: o Centro Cultural São Francisco e a Casa da Pólvora.
A excursão cultural foi uma ação conjunta da Unidade de Semiliberdade, do projeto Maleta Juventudes e do eixo Esporte Cultura e Lazer da Fundac, e visa proporcionar o acesso aos bens culturais da região, possibilitando aos socioeducandos um novo olhar sobre o lugar onde se mora.
Segundo Uêgylla Keitylly, pedagogo da Semiliberdade, o “Acesso à Cultura” é um dos temas abordados pelo projeto Maleta Juventudes, que a Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac) vem desenvolvendo nas Unidades Socioeducativas do Estado, em parceria com o Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho.
“As visitas aos marcos históricos de João Pessoa foram motivadas pela temática de acesso à cultura proposta pelo projeto Maleta Juventudes, e a ação foi executada pela equipe técnica da Semiliberdade, com o apoio de todos que fazem a Unidade (direção, supervisor e agentes socioeducativos de plantão), além do eixo Esporte, Cultura e Lazer da Fundac, e da pedagoga da Padaria Escola Nosso Pão, Liliane Gomes Pinto”, enfatizou Uêgylla Keitylly.
Para Nilton Santos, coordenador do eixo Esporte, Cultura e Lazer da Fundac, visitar o Centro Cultural São Francisco é conhecer um pouco da história da Paraíba, uma vez que se trata de um cenário de diversos acontecimentos históricos. Construído pelos franciscanos no final do século XVI, serviu de convento, escola, hospital e quartel general durante a invasão holandesa.
“A ida dos socioeducandos ao museu tem o objetivo de apresentar novos lugares não cotidianos, como uma forma de oferecer uma opção cultural que é desconhecida de muitos, sobretudo os mais jovens. A ideia de visitar o centro cultural teve como propósito a apreciação de um dos sítios barrocos de grande valor na arte sacra brasileira, ao mesmo tempo em que se valorizam os bens culturais da nossa terra”, disse Nilton Santos.