O Complexo Lar do Garoto, unidade socioeducativa da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida”, em Lagoa Seca, vem desenvolvendo algumas atividades para minimizar os efeitos da pandemia. Uma delas é o cultivo de uma horta, que busca ocupar, de forma saudável, o dia dos socioeducandos, trazendo aprendizagem e estimulando as relações dentro da Unidade Socioeducativa.
Hoje o Lar do Garoto vem contando de forma especial com a dedicação do supervisor Regiclaudio Avelino Diniz (agente socioeducativo), que vem conduzindo a horta junto aos socioeducandos da Unidade. São várias etapas e um longo processo diário que exige carinho e atenção, tanto do supervisor quanto dos socioeducandos que cuidam da horta.
“Além de sua função pedagógica, onde estimula o senso de responsabilidade e respeito, nossa horta, nesse difícil momento pandêmico, traz novas expectativas para nossos socioeducandos, mostrando que tudo é plantação, e nossa colheita será exatamente a consequência do que fazemos ou plantamos!”, comentou Luiz Antônio da Silva Sousa, diretor do Lar do Garoto, em Lagoa Seca.
“O principal intuito da ação é minimizar a tensão que recai sobre esses internos durante esse tempo em que estão privados da liberdade. A horta é mais um escape para os socioeducandos, uma forma de tirar um pouco o peso da privação de liberdade, agravado com essa pandemia”, justificou o supervisor Regiclaudio Avelino Diniz.
“Minha infância foi sempre no sítio, onde aprendi muito através do contato com a terra, diferente de muitos internos. No entanto, vejo o quanto eles absorvem com o cultivo e percebo a carência com relação a este contato com a natureza. Queria poder tirar um número maior de internos para fazer esse trabalho, tendo em vista que os pedidos são muitos”, relatou o supervisor.
Atualmente a horta está com plantação de coentro, alface, pimentão, pimenta, couve, cebolinha e tomates, entre outras especiarias. Segundo o supervisor, seu próximo passo é cultivar o morango.