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Trauma de JP registra aumento de 30% no número de vítimas de atropelamento

publicado: 11/01/2018 18h20, última modificação: 11/01/2018 18h20
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Os atropelamentos ocuparam a segunda posição entre os acidentes de trânsito, superados apenas pelos acidentes envolvendo motociclistas (8.104) - Foto: Secom-PB/Hospital do Trauma

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Da redação com Secom-PB

O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, registrou o atendimento de 1.301 vítimas de atropelamento em 2017. Em comparação com 2016, que teve 999 vítimas atendidas por esse tipo de acidente, o aumento foi de 30%.

Ainda de acordo com a análise dos números apresentados pelo setor de estatística da instituição, os atropelamentos ocuparam a segunda posição entre os acidentes de trânsito, superados apenas pelos acidentes envolvendo motociclistas (8.104).

O fato chamou a atenção da diretora-geral da unidade saúde, Sabrina Bernardes. “Esse aumento de 30% chamou a nossa atenção, já que os números de acidentes com automóvel eram mais elevados, portanto, pedimos aos pedestres e motoristas que redobrem a atenção e a prudência no trânsito”, apontou.

De acordo com os dados, são as crianças de zero a 9 anos e os idosos de 65 a 94 anos, do sexo masculino, os mais vulneráveis a esse tipo de acidente, representando 45% dos atendimentos, um montante de 592. Já em relação aos bairros de João Pessoa com maior ocorrência, Mangabeira lidera com 72 vítimas, seguido pelo Centro (46) e Mandacaru (42).

Sabrina Bernardes fala ainda sobre as consequências desse tipo de acidente. “As consequências mais frequentes nessas ocorrências são as fraturas em membros (muitas vezes expostas), traumatismo craniano e escoriações. Os pacientes geralmente ficam em observação das especialidades de Ortopedia e Neurocirurgia. Muitos são gravemente feridos e passam por procedimentos cirúrgicos e longas internações na UTI”, explicou.

Dicas de travessia segura para pedestre

# Segurança na travessia: atravessar as ruas olhando para ambos os lados, respeitando os sinais de trânsito e faixas para pedestres;

# Comunicação com os motoristas: antes de atravessar na frente dos veículos, fazer contato visual com os motoristas para ter certeza de que eles viram a pessoa;

# Travessia na faixa: utilizar a faixa de pedestres sempre que disponível. Quando não houver, procurar outros locais seguros para atravessar, seja na esquina, em passarelas ou próximo a lombadas eletrônicas;

# Pontos cegos: não atravessar a rua por trás de carros, ônibus, árvores ou postes, pois a probabilidade de não ser visto é grande;

# Na contramão: em estradas ou vias sem calçadas, caminhar de frente para o tráfego (no sentido contrário aos veículos).