Ao abrir e folhear um jornal impresso, como A União, o que talvez o leitor não perceba é que tudo é pensado de forma a conduzir as pessoas para uma leitura leve, apurada e organizada. Imagine se pegássemos uma edição de um jornal com todas as temáticas misturadas? Seria confuso sair bruscamente do tema esporte para a política, tudo na mesma página? Sem dúvidas!
Organizar os temas e apresentá-los separadamente, de uma forma que o leitor possa escolher os assuntos, como se fossem dispostos em um cardápio é a função das editorias. Elas são sessões nas quais o leitor vai encontrar as temáticas separadamente.
Atualmente, o Jornal A União tem várias editorias: a exemplo de Políticas, Paraíba, Cultura, Economia, Policial, Diversidade e Esportes que demonstram a pluralidade de temas que fazem parte do cotidiano do paraibano.
O jornalismo que A União faz mantém o compromisso com a democracia e o acesso à informação. Para cada uma dessas editorias há um jornalista responsável, que vai dar um rumo às reportagens e decidir as pautas a serem executadas. O editor ou editora setorial distribui os assuntos entre os repórteres setoriais. Eles estão sempre atentos ao movimento do mundo, do Brasil, da Paraíba, das cidades e até mesmo dos bairros. Tudo é planejado de forma a oferecer uma leitura atual e aprofundada dos fatos.
Quando o leitor pega o Jornal A União vê primeiramente a capa. Nela está uma amostra deste cardápio: são as manchetes do dia. Fotos, manchetes, temas. De cara é possível perceber que de forma única, o jornal A União consegue ser interessante, mesmo enfrentando a disputa com o fluxo de notícias vindas da internet.
As últimas notícias e os fatos de Geral ficam à cargo do editor Emmanuel Noronha, que tem diariamente a missão de, em pouco espaço de tempo, condensar os últimos principais fatos do Brasil e da Paraíba. Os principais fatos do Brasil no decorrer do dia são condensados e editados por Carlos Vieira, um dos editores mais experientes do Jornal A União. E não menos importante, o caderno Mundo tem nas habilidades do editor Marcos Pereira um dos principais trunfos por estar atento aos fatos.
Paraíba registra fatos do Litoral ao Sertão
Depois que começa a folhear, a primeira editoria encontrada é a Paraíba. O caderno é conduzido pelos jornalistas Ana Flávia Nóbrega, a profissional mais nova em idade da redação e Wagner Lima que juntos fazem uma editoria atual, com notícias do dia, apresentar as mudanças, dificuldades e singularidades do dia a dia no estado da Paraíba. São eles que instigam os repórteres a buscarem sempre as nuances na cobertura dos fatos.
“A editoria Paraíba é importante e significativa no registro do cotidiano e dos principais fatos que ocorrem no estado, em áreas diversas como mobilidade, saúde, segurança pública e cidadania. Fazer parte dessa editoria é um desafio diário no fazer do jornalismo e, ao mesmo tempo, uma satisfação, afinal, foi como repórter de A União que comecei no jornalismo há quase 23 anos”, conta Wagner Lima.
Para Ana Flávia Nóbrega, a editoria Paraíba reforça a identidade do jornal e faz uma conexão com o povo, apontando as características socioculturais do estado. “O jornal A União tem escrito páginas importantes da história de nosso estado e segue escrevendo. Para mim é uma honra começar a minha trajetória enquanto editora, pelo caderno Paraíba, por reconhecer a importância dele para a vida do paraibano. São muitas histórias já escritas por 130 anos e que seguiremos escrevendo”, pontua.
Cultura acena para a pluralidade local
O segundo caderno é o de Cultura, vem deixar a leitura mais leve depois de levar o leitor a mergulhar na realidade do cotidiano da Paraíba. Uma escrita leve que tem como objetivo mostrar as impressões da arte paraibana. Música, cinema, teatro, dança, com diversidades de gênero, cor, ritmos, apresentando particularidades das regiões. O editor do caderno, Audaci Junior, explica que o caderno abre espaço para a cultura e tem um a atenção especial pelas obras e artistas negros, indígenas e LGBTQIAP+ que, comumente, são esquecidos pela mídia, colocando a missão de um veículo oficial do Estado em tornar a mídia e a divulgação acessível a todos.
“Sempre digo que o jornalismo deve alimentar a internet e não o contrário. Por isso, o caderno de Cultura preza pela profundidade da informação, não só para manter o seu leitor informado, como também fazê-lo refletir sobre a diversidade da arte, deixando matérias e reportagens como um acervo, que servirão de preservação da memória”.
A abertura do espaço para a cultura popular é ampla. Audaci explica que no Jornal A União os chamados “marginalizados”, como os estilos musicais como o rap e hip hop, ou ainda a história em quadrinhos e o cordel. “Sempre focamos na visibilidade do artista independente, com mesmo valor de um do chamado cenário mainstream (convencional)”, finalizou.
Economia e Diversidade: a vida cotidiana
Praticamente casada com a política, um caderno que tem uma função social importante, que é ajudar o público leitor a entender desde a economia local às vibrações econômicas do mundo. Este é o caderno de Economia, liderado pela jornalista Thais Cirino, uma mulher, mãe, dona de casa, que entende que a necessidade de simplificar o tema e deixá-lo mais acessível à população.
Sair de casa sabendo as vantagens de utilizar gasolina e não o álcool para abastecer o carro. Entender porque o preço do pãozinho está mais caro e acompanhar as decisões econômicas do governo, tudo isso é possível a quem se dedica à leitura das páginas de economia do jornal A União.
As decisões mundiais e os reflexos delas também tem vez entre as páginas entregues por esta editoria. “Economia é a mola do mundo. Você acorda e já dá de cara com os reflexos das decisões econômicas. Por isso, nosso compromisso é trazer para a realidade do paraibano todas essas pautas”.
A editoria Diversidade tem à frente o jornalista Napoleão Ângelo, que tem garantido espaço para as pautas mais diversas possíveis, passando pelas questão étnico-raciais, sociais e ambientais que estão na pauta do dia e geram discussões importantes sobre as questões que inquietam os leitores e a sociedade em geral.
Esporte e Memorial: atentos à memória e ao presente
O esporte é capaz de marcar uma identidade, de mudar realidades, de unir um povo. E no caderno de esportes do Jornal A União o espaço é aberto para a promoção dos novos atletas, dos que fizeram história e para os que estão ai representando a Paraíba e o Brasil.
O editor do caderno, o jornalista Geraldo Varela, conta que o papel do caderno é estar antenado e levar a melhor informação, privilegiando os atletas. “O noticiário esportivo tem grande relevância na mídia impressa há anos. Esporte, além de ser bom para a saúde, traz consigo, o ato de competir e buscamos informar o leitor sobre o desempenho dos atletas e atentos aos novos talentos que surgem. Mantemos nos fins de semana as matérias especiais, em que mostramos o que acontece de melhor no esporte”, explica o editor, que integra a equipe desde 1979.
Quem fecha as edições do Jornal A União é o Memorial, que enfatiza o compromisso com a formação dos cidadãos, a perpetuação da memória, por meio das matérias especiais que trazem a narrativa dos acontecimentos históricos, da vida das personalidades que marcaram a Paraíba. A assinatura traz a experiência do jornalista Jorge Rezende. Este é o até logo da edição ao leitor. No dia seguinte o cardápio chega, com outros ingredientes e temperos. Destaques de um jornal que não para e há 130 anos tem se transformado para ser apetitoso aos olhos de quem valoriza a boa escrita e narrativa dos fatos e o compromisso com o jornalismo de verdade.
Segurança e informação
Segurança pública, fatos e notícias da área policial também são levados aos leitores do Jornal A União. A página assinada pelo jornalista Cardoso Filho, que atua no jornalismo policial há mais de 40 anos. Ele explica que a violência e os fatos policiais estão presentes em toda a sociedade e que no jornal trata do tema de forma informativa e também de maneira que faça os cidadãos pensarem em como é possível trabalhar por uma Paraíba mais segura.
“Comecei como repórter policial há 46 anos, no Jornal A União e até hoje continuo na mesma função. Hoje estou na editoria da área policial e também dou minha contribuição em outras páginas. Sou feliz com meu trabalho, principalmente pelas amizades construídas. Enfrentei vários perigos, todos superados. Sou grato aos superiores”, conta Cardoso Filho, que é um dos mais antigos e respeitados entre os repórteres da área.
Política com fidelidade
O caderno tem o ‘S’ da pluralidade. “Política é como uma nuvem”, a frase de Magalhães Pinto, ex-deputado e ex-governador de Minas Gerais, é usada pelo editor do caderno, Luiz Carlos, para descrever a necessidade de conexão das reportagens com os acontecimentos atuais.
“É uma editoria que está muito atenta ao que acontece no dia a dia, portanto, é muito factual. É necessário ter fidelidade ao narrar os fatos e apurar bem para evitar mal-entendidos, cascas de banana, para não cair no jogo do poder político”, explica.
O Políticas traz um panorama dos acontecimentos nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário na Paraíba, no mundo e situa o leitor com análises da conjuntura.. Nas páginas são apresentadas as decisões político-administrativas, que afetam a vida da população, mas um dos diferenciais tem sido as coberturas políticas das várias eleições.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 12 de fevereiro de 2023.