O governador João Azevêdo assinou, na tarde desta quarta-feira (13), no Escritório do Banco Mundial, em Brasília, o contrato de empréstimo no valor de US$ 50 milhões, que serão destinados ao Projeto Paraíba Rural Sustentável, executado pelo Projeto Cooperar. A ação tem o objetivo de beneficiar mais de 117 mil famílias paraibanas que trabalham com a agricultura familiar. A vice-governadora Lígia Feliciano participou da assinatura do contrato.
Participaram ainda da assinatura Doina Petrescu, coordenadora geral de operações para o Banco Mundial no Brasil; Paul Procee, líder de programa para as áreas de Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial no Brasil; Thadeu Abicalil, especialista sênior em recursos hídricos do Banco Mundial; Tania Lettieri, oficial de operações do Banco Mundial no Brasil; Isabella Micali, conselheira jurídica do Banco Mundial no Brasil; e Alexandra Leão, assistente jurídica do Banco Mundial no Brasil.
“Isso é de extrema importância para a Paraíba. São quase R$ 300 milhões que serão utilizados na base da economia, para fortalecer o homem do campo, para fortalecer essa microeconomia que gera tantos empregos e, acima de tudo, a agricultura familiar. Durante os próximos seis anos, haverá desembolso de U$ 9 milhões por ano em projetos que vão desde abastecimento d’água a dessalinizadores, a arranjos produtivos locais, gerando renda e emprego para muita gente”, comemorou o governador João Azevêdo, logo após assinar o contrato de empréstimo com o Banco Mundial.
O chefe do Executivo estadual anunciou que no próximo dia 19 de março, no Teatro Paulo Pontes, do Espaço Cultural, vai fazer o lançamento do Projeto Paraíba Rural Sustentável para apresentar à sociedade e aos beneficiários como é o projeto, o que ele vai operar e como as pessoas poderão ser beneficiadas com estes recursos.
Ele lembrou que o projeto foi aprovado em Washington há um ano e cinco meses e que, desde a sua a aprovação, o então governador Ricardo Coutinho começou a trabalhar para sua aprovação definitiva e assinatura do contrato. “Não foi possível durante esse período e recentemente, há 30 dias, participamos de uma reunião com o Banco Mundial, que nos apresentou uma data limite – 20 de março – para que isso pudesse acontecer. Caso não fosse assinado até 20 de março, esses recursos estariam perdidos porque seria anulado todo processo”, contou.
João Azevêdo comentou que a partir daí foi criada uma equipe em Brasília para acompanhamento diário do andamento do projeto. “E fizemos isso em parceria com o Banco Mundial, com o escritório de Brasília, com a bancada que nos ajudou com as audiências marcadas nos Ministérios, com o Senado da República, que compreendeu essa importância e, claro, aprovou, culminando hoje com essa assinatura”, ressaltou.