O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (Seirhma) e Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), está realizando o Seminário de Atualização do Plano de Recursos Hídricos do Estado. A ação é fruto de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e ocorre em três etapas em todas as regiões do Estado, com representantes de órgãos e entidades ligadas aos recursos hídricos, ao meio ambiente, autoridades e técnicos do Estado e dos municípios.
O seminário foi realizado nesta terça-feira (11), na cidade de Pedras de Fogo. Nesta quarta-feira (12) será na cidade de Mamanguape e na quinta-feira (13), no auditório da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), em Jaguaribe, na Capital, quando será o encerramento da primeira etapa. Os encontros tiveram início no dia 28 de janeiro de 2020, na cidade de Itaporanga e já ocorreram também em Sousa, Santa Luzia, Taperoá, Monteiro, Boqueirão e Areia.
Os seminários objetivam discutir questões relativas aos recursos hídricos do Estado, para diagnóstico visando elaboração de cenários para os próximos cinco, 10 e 20 anos. O diretor de Acompanhamento e Controle da Aesa, Beranger Arnaldo de Araújo, falou da importância da participação da sociedade para atualização do Plano de Recursos Hídricos (PRH/PB). Ele comentou que a gestão compartilhada nesta ação tem contado com representantes de vários segmentos, tais como técnicos, professores, alunos, secretários municipais, representantes de entidades não governamentais e de membros dos comitês de bacias hidrográficas.
“Realizadas as três etapas até o final de 2020 e compiladas as informações sobre o cenário será elaborado um documento a ser lançado e adotado no Estado para nortear as ações na área de Recursos Hídricos. Esperamos fazer um plano realista, participativo e dialógico com a sociedade”, ressaltou Beranger Araújo.
O professor Cristiano Almeida, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que está trabalhando na atualização do PRH/PB considerou de grande importância a participação popular nesse processo. “Está ocorrendo participação massiva da sociedade, o que é essencial para a validação do Plano, tanto no tocante a sugestões, contribuições e dúvidas sobre o documento’, avaliou.