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Juízes defendem paralisação contra fim do auxilio-moradia

publicado: 23/02/2018 00h05, última modificação: 23/02/2018 15h38
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O presidente da Ajufe,Roberto Veloso, divulgou uma nota sobre a mobilização da categoria para decretar a greve - Foto: Reprodução/Internet

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Do Estadão Conteúdo

Um dia após a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, pautar para o dia 22 de março o julgamento das ações que tratam do auxílio-moradia a juízes, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), presidida por Roberto Veloso, resolveu fazer uma consulta entre seus associados sobre a possibilidade de realizar uma paralisação da categoria.

Segundo a assessoria de imprensa da entidade, a greve não está confirmada, mas teria como pauta a “valorização da carreira” dos magistrados. No entanto, em nota, a própria Ajufe cita o julgamento da ação ordinária 1.773 pelo Supremo e critica a não inclusão da ADI 4.393, que serviria “para definir o que pode e o que não pode ser pago aos juízes de todo o país, de forma clara, transparente e de acordo com os anseios de toda a população brasileira”.

Em nota divulgada nessa quinta-feira (21), a Ajufe questiona o fato de a ação pautada pelo STF tratar apenas do auxílio-moradia pago aos juízes. A associação defende que seja julgada uma outra ação, mais ampla, para definir os tipos de benefícios aos quais todos os magistrados brasileiros têm direito.

“Não basta apenas julgar as ações que tratam do auxílio-moradia, que atingirão apenas os juízes federais, deixando sem resolução os diversos pagamentos realizados nos âmbitos dos demais seguimentos do Judiciário”, diz a nota. Para o site Poder360, a paralisação foi convocada para o próximo dia 15, mas precisaria ser aprovada por essa consulta, que estaria acontecendo desde quinta-feira até o próximo dia 28.