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Jungmann deixa Defesa e vai para Ministério da Segurança

publicado: 26/02/2018 20h05, última modificação: 26/02/2018 20h08
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Raul Jungmann vai coordenar as ações de segurança pública em todo o país com a criação do novo ministério - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

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Alex Rodrigues

Repórter da Agência Brasil

O Palácio do Planalto decidiu remanejar o atual ministro da Defesa, Raul Jungmann, para o comando do novo Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que será criado por medida provisória a ser assinada nessa segunda-feira (26) pelo presidente Michel Temer (MDB). A informação foi confirmada à Agência Brasil pelo gabinete do Ministério da Defesa e, posteriormente, pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola. No lugar de Jungmann, assumirá o atual secretário-geral do Ministério da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, que já foi chefe do Estado-Maior do Exército. Com a pasta da Segurança Pública, o governo passa a ter 29 ministérios.

A criação da nova pasta foi antecipada pelo próprio Temer, na última sexta-feira (23). Na ocasião, o presidente explicou que o ministério vai coordenar as ações de segurança pública em todo o país. “Esse ministério vai fazer reuniões permanentes com governadores e secretários de segurança”, disse em entrevista ao vivo à Rádio Bandeirantes. E completou: “Esse ministério vai coordenar a área de inteligência, porque também não basta colocar policial na rua com fuzil, precisa desbaratar o crime organizado”, afirmou. Ao falar sobre a questão financeira, Temer disse que a nova pasta pode implicar mais gastos para a administração pública, mas isso se justifica pela importância do trabalho a ser feito na área da segurança.

Jungmann está à frente do Ministério da Defesa desde maio de 2016, quando tomou posse prometendo dar prosseguimento aos projetos estratégicos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica). Durante sua gestão, comandou a organização do emprego de efetivo militar na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro e o processo de retirada das tropas brasileiras do Haiti. Em setembro de 2016, cerca de 25 mil militares deram apoio logístico à realização das eleições municipais em 409 localidades de 14 estados, garantindo a segurança do pleito.