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Planalto vai ouvir servidores sobre reforma da Previdência

publicado: 15/12/2017 20h05, última modificação: 15/12/2017 20h27
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Padilha disse que o desafio do governo até fevereiro é conseguir os 308 votos para aprovar a reforma - Foto: Reprodução/Internet

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Do jornal O Globo

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta-feira (15) que o governo vai ouvir as reivindicações dos servidores públicos na discussão da reforma da Previdência, mas que não “há o compromisso” de aceitá-las. Padilha disse ainda que o “desafio” do governo até fevereiro é conseguir os 308 votos necessários à aprovação das novas regras do sistema previdenciário. Na prática, o Palácio do Planalto teve que anunciar na quinta-feira (14) que não havia condições políticas de votar a proposta na próxima semana, como pretendido inicialmente. Na véspera, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), antecipara que a reforma fora adiada para fevereiro.

“O governo não tem compromisso de fazer nenhuma concessão. Não se nega a continuar ouvindo, sem compromisso de aceitar”, disse Padilha ao jornal O Globo, ao ser perguntado se a concessão a servidores não poderia desfigurar a proposta da Previdência já apresentada. Padilha já tinha conversado com aliados durante a semana sobre a dificuldade de garantir os votos agora em dezembro.“O desafio agora é continuar crescendo o número de votos até o dia da votação, em fevereiro”, resumiu Padilha.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou a votação para o dia 19 de fevereiro. Maia que esta tomando a frente nas negociações com os servidores. A ideia é ceder para obter apoio ao texto da reforma. O relator da reforma, deputado Arthur Maia, admitiu que não é ele e sim o presidente da Câmara quem está no comando dessas conversas.