A Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) deu posse, ontem, à suplente Raíssa Lacerda (PSB). A parlamentar assume a titularidade da vaga deixada pelo vereador Professor Gabriel, que faleceu no fim de maio, devido a complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico.
A solenidade foi simples e conduzida pelo presidente da Casa, Dinho Dowsley (PSD). Durante a posse de Raíssa, ele destacou que acabara de receber resposta ao ofício encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral na Paraíba (TRE-PB) com a informação de quem deveria assumir a vaga aberta na Casa. Dinho pontuou, ainda, que a Procuradoria da Casa também foi consultada. “Estamos dando posse [a Raíssa] sem precipitação, com toda lisura. Aguardamos a decisão do TRE e hoje garantimos o direito da vereadora Raíssa Lacerda tomar posse desta vaga”, disse o vereador.
“Passado o luto, a gente precisa seguir a vida, seguir a história e seguir a marcha administrativa da CMJP. O presidente Dinho foi cauteloso e zeloso com o processo. A Mesa Diretora fez hoje um ato de justiça, dar posse a quem tinha que receber, e ela foi dada à vereadora Raíssa Lacerda. Que a vereadora possa, junto com esse juramento, fazer o melhor para a cidade de João Pessoa”, completou o vice-presidente da Casa, Carlão (PL).
Raíssa Lacerda afirmou que assume o mandato com o sentimento de que, agora, quatro mil pessoas vão ser representadas. Ela lamentou a perda do vereador Professor Gabriel e destacou que volta ao Parlamento sendo a mesma vereadora de sempre. “Quero, mais uma vez, lamentar a perda do meu irmão em Cristo, Gabriel, ele foi para a Glória. Venho com o mesmo estilo, combativa, corajosa, destemida, pelas causas de João Pessoa. Foco muito nas causas, leis, ideais, interesses locais e do povo de João Pessoa. Estou muito feliz com esse momento, grata a Deus. Toda honra e toda a glória ao Senhor. Estava já assinado no céu”, declarou a vereadora.
A posse põe fim a um embate travado por Renato Martins (Avante), que reivindicava o direito à posse e chegou a impetrar um mandado de segurança contra a CMJP e o presidente Dinho Dowsley.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 08 de junho de 2024.