Teresa Duarte
A Paraíba deverá ter neste ano 64 mil novas mães gestantes conforme estimativas da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Para garantir uma gestação saudável o Governo do Estado teve a iniciativa de criar o programa “Alô Mãe”, que vai acompanhar as mulheres desde o pré-natal até o primeiro ano de vida do bebê, através de ligações telefônicas formando um banco de dados das gestantes por municípios.
O programa, realizado pela SES em parceria com as Gerências Regionais de Saúde (GRS), foi lançado na manhã de ontem pelo governador Ricardo Coutinho, no Espaço Cultural, em João Pessoa. Já em funcionamento desde o último dia 4, através da Sala de Monitoramento no Espaço Cultural, a equipe do “Alô Mãe”, está operando no banco de dados com cinco mil gestantes de diversos municípios paraibanos.
Antes de fazer o lançamento oficial do programa o governador Ricardo Coutinho fez contato na Sala de Monitoramento com uma das mães atendidas. Ele disse que o programa está sendo bem aceito pelas gestantes e destacou que “o Alô Mãe é exclusivamente pensado e executado pelo governo do Estado, inclusive com recursos próprios, com objetivo de orientar e apoiar as mães nesse processo de desespero que as gestantes estão vivendo por conta dos casos da microcefalia”.
Conforme a coordenadora do programa, Shêmia Maria, ele consiste em uma média de três ligações para cada mulher gestante. “Os nossos operadores, através de um formulário com uma série de perguntas, fazem uma média de três ligações para cada mãe, sendo a primeira um levantamento geral sobre a gravidez, na segunda para lembrar e garantir que ela vá a consulta do pré-natal e a terceira para saber e acompanhar o resultado dos exames realizados”, explicou.Até o momento o município que apresentou um maior número de mulheres gestantes foi o do Conde. Segundo a coordenadora, será considerado alerta ao fato da gestante ter apresentando sintomas da zika durante a gravidez, “caso a gestante apresente algum sintoma da zika, ela será orientada a buscar de imediato os serviços de referência de saúde, considerando o Protocolo de Atenção à Microcefalia da Paraíba, sendo as informações encaminhadas aos gestores dos municípios para monitoramento dos casos”.