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SES vai distribuir 1,5 milhão de preservativos nas prévias e no carnaval

publicado: 07/02/2020 12h35, última modificação: 07/02/2020 12h35
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional das IST/HIV/Aids/Hepatites Virais, vai distribuir um milhão e meio de preservativos masculinos e 150 mil unidades de gel lubrificante para o período do carnaval 2020. A distribuição começa a partir do dia 13, na abertura do Folia de Rua, no Ponto de Cem Réis, e também nos blocos Virgens de Tambaú, Muriçocas de Miramar e Cafuçu. 

“As Gerências Regionais de Saúde estão sendo abastecidas com camisinhas para proporcionar aos foliões (ou não) o acesso aos preservativos. As pessoas podem buscar a camisinha nos serviços de saúde e não é necessário passar por nenhuma consulta. Basta pegar na recepção a quantidade que necessitar”, explicou a gerente operacional das IST/HIV/Aids/Hepatites Virais da SES, Ivoneide Lucena.

A gerente informou também que na abertura da prévia carnavalesca Folia de Rua, o bloco Clementino Folia, do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, referência estadual no combate às doenças infectocontagiosas, vai estar presente fazendo a distribuição de preservativos e informando sobre como evitar as DSTs. “O bloco estará, pelo nono ano, realizando a ação preventiva durante o período de Carnaval, atingindo milhares de foliões da capital”, enfatizou. 

Ivoneide faz um alerta para que todos usem preservativos porque nos últimos anos houve aumento de novos casos de Aids entre jovens de 15 a 34 anos. No período de 2007 a 2018, o aumento foi de 300%. Em 2019, foram notificados sete novos casos na Paraíba. 

“Esse aumento acontece devido a ausência de medo da Aids e da desinformação por parte desses jovens do que realmente a doença pode causar na vida. Acham que não mata mais, que o tratamento é tranquilo e ainda que não vai acontecer nada”, observou Ivoneide Lucena. Ela falou, ainda, que a Secretaria intensifica as ações preventivas nos períodos de festas populares em virtude da maior aglomeração de pessoas e porque o aumento de consumo alcoólico também pode contribuir para o sexo feito de forma insegura, sem proteção, podendo gerar doenças que podem ser evitadas.