Em Campina Grande, os vereadores Dinho Papaléguas e Waldeny Santana, eleitos pelo União Brasil, e Carol Gomes e Rui da Ceasa, do partido Pros, tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), por fraude à cota de gênero nas eleições de 2020. Com a decisão, a Justiça Eleitoral deverá realizar a recontagem de votos e, posteriormente, empossar quatro novos parlamentares, sendo três da oposição e um da base do prefeito Bruno Cunha Lima.
Além dos partidos União Brasil e Pros, o julgamento, iniciado em 30 de outubro, apreciou ações que também pediam o reconhecimento de candidaturas laranjas no partido Solidariedade. No entanto, o TRE-PB, absolveu a sigla. A procuradora Regional Eleitoral, Acácia Suassuna, e dos juízes Bruno Teixeira, Maria Cristina Santiago, Agamenildes Dias e José Ferreira Ramos, votaram pela improcedência da ação com relação ao Solidariedade.
Dessa forma, devem assumir a vaga deixada pela cassação dos vereadores Dinho Papaléguas e Walden Santana os vereadores Bruno Faustino e Doutora Carla. Já os vereadores Márcio Melo, do PSD, e Napoleão Maracajá, do PT, assumirão a titularidade do mandato, em substituição aos parlamentares cassados Carol Gomes e Rui da Ceasa.
Candidaturas fictícias
Conforme a ação, teriam sido fictícias as candidaturas de três candidatas pelo União Brasil, sendo elas: Marta Ambrósio do Nascimento, Maria de Fátima Dias de Lima e Virgínia Soares de Oliveira. Enquanto que a ação do Pros relata que teriam sido candidatas laranjas Maria de Lourdes, Marilene Rodrigues e Jessica Mayara Paes Medeiros.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 07 de novembro de 2023.