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Trump rejeita necessidade de controle de posse de armas

publicado: 07/11/2017 20h05, última modificação: 07/11/2017 20h11
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“Se aquele homem não tivesse uma arma e não tivesse disparado contra o atirador, as vítimas seriam centenas”, justifica Trump - Foto: Jung Yeon-Je

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Da Agência EFE

O presidente norte-americano, Donald Trump, rejeitou nesta terça-feira (7) a necessidade de iniciar um debate sobre o controle de posse de armas nos Estados Unidos e disse que com mais restrições as vítimas do ataque no Texas “poderiam ter sido centenas”. “Se aquele homem não tivesse uma arma e não tivesse disparado contra o atirador, as vítimas poderiam ser centenas”, disse Trump em referência ao residente de Sutherland Springs (Texas) que, armado com seu próprio fuzil, enfrentou o homem que abriu fogo em uma igreja matando 26 pessoas e que se suicidou depois.

O líder da Casa Branca encerrou assim as perguntas sobre uma modificação de lei por causa do pior massacre da história do Texas em entrevista coletiva em Seul, onde afirmou que “o estado com mais controles de armas é Chicago e é um desastre”. Trump, que realiza uma visita oficial à Coreia do Sul, ofereceu uma entrevista coletiva junto ao seu colega, Moon Jae-in, na qual voltou a defender sua postura com relações às armas.

O líder norte-americano já havia afirmado no dia anterior em Tóquio que o ataque ocorreu devido a “um problema de saúde mental de alto nível” e não de armas, declarações que geraram grande polêmica. No total, 26 pessoas morreram e 20 ficaram feridas no domingo quando participavam de um evento em uma igreja batista da cidade de Sutherland Springs pelos disparos que um homem fez no interior do recinto. O massacre foi perpetrado por Devin Kelley, um ex-soldado de 26 anos que foi expulso da Força Aérea por má-conduta e que se suicidou após ser atingido por um morador Stephen Willeford.

Sem convite

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que retirou seu país do Acordo de Paris sobre as mudanças do clima, não está convidado “por enquanto” para a cúpula sobre mudanças climáticas prevista para ocorrer na capital francesa em dezembro, afirmou nesta terça-feira (7) uma autoridade do gabinete do presidente francês, Emmanuel Macron. Mais de 100 países e organizações não governamentais foram convidados para a cúpula, que acontece no dia 12 de dezembro.

Segundo o oficial do gabinete francês, os EUA ainda serão convidados para a cúpula, mas em um nível mais baixo do que o presidencial. “Os Estados Unidos têm um pouco de um status especial para essa cúpula”, disse a autoridade, acrescentando que os convidados presentes no evento estarão comprometidos a implementar o Acordo de Paris de 2015.