O comércio paraibano registrou a maior taxa de crescimento do país em junho na comparação com maio e também em relação a junho de 2023. A Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada ontem pelo IBGE, mostrou que o volume de vendas do comércio varejista do estado cresceu 16,4% na comparação com junho de 2023 e 2,4% em relação ao mês anterior, ou seja, maio de 2024. No Brasil, houve queda de 1% em relação a maio, e crescimento de 4% em relação a junho do ano passado.
Já o volume de vendas do comércio varejista ampliado cresceu 12,5% no estado em relação a junho de 2023, também a maior alta do país, e 4,5% na comparação com maio deste ano. No país, os resultados foram 2% e 0,4%, respectivamente. O comércio varejista ampliado inclui material de construção; veículos e motocicletas, assim como suas peças e partes; e atacados especializados em produtos alimentícios, bebidas e fumo.
No acumulado do primeiro semestre do ano, o crescimento do volume de vendas na Paraíba ficou em 9,7%, o segundo maior do país, ficando atrás apenas do Amapá, que acumula 18,4% de crescimento. Ao se considerar o acumulado nos últimos 12 meses, no entanto, houve queda de 2,8%. Já o comércio varejista ampliado acumula crescimento de 9,4% no primeiro semestre, e de 0,6% nos últimos 12 meses.
A receita nominal de vendas registrou crescimento de 19,2% em relação a junho do ano passado e de 2,5% em relação a maio deste ano. No acumulado do semestre, a alta foi de 11,5%, mas houve queda de 0,5% ao se considerar os últimos 12 meses até junho.
A pesquisa não traz o detalhamento das atividades do estado, mas, no Brasil, as atividades que mais cresceram em junho foram material de construção, cujas vendas aumentaram 4,8% em relação a maio; e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos, cujo volume de vendas subiu 15,1% em relação a junho de 2023.
Esses artigos também foram os que apresentaram a maior alta no volume de vendas no semestre: 14%. Já considerando os últimos 12 meses, o maior aumento em volume de vendas ficou com veículos e motocicletas, partes e peças, com 11,5%.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa no dia 15 de agosto de 2024.