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Custo da construção sobe e fica em 8° lugar no país

publicado: 10/10/2024 09h39, última modificação: 10/10/2024 09h39
Sinapi aponta que variação foi gerada pelo aumento no valor dos materiais
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Índice mostra que preço de obra por metro quadrado na Paraíba supera a média regional | Foto: João Pedrosa

O custo médio da construção civil, por metro quadrado, na Paraíba, registrou variação de 0,37% no mês de setembro, em comparação com agosto, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse aumento, o valor passou a ser de R$ 1.701,15, o segundo mais alto do Nordeste — atrás apenas do custo do Maranhão (R$ 1.721,31) —, superando, inclusive, a média da Região Nordeste (R$ 1.651,20). No entanto, o valor é mais baixo que a média brasileira (R$ 1.773,20).

A variação no indicador paraibano foi gerada por um pequeno aumento no custo dos materiais, que passou de R$ 1.001,12 para R$ 1.007,36, entre os meses de agosto e setembro. O custo médio da mão de obra se manteve constante, em R$ 693,79, pelo quarto mês consecutivo. Observa-se que os valores dos custos de materiais entre a Paraíba (R$ 1.007,36) e o Brasil (R$ 1.019,25) são muito próximos, enquanto aqueles relativos à mão de obra apresentam uma diferença significativa, com valores de R$ 693,79 e R$ 753,95, respectivamente.

Com alta na parcela dos materiais em todos os seus estados, a Região Nordeste ficou com a maior variação regional em setembro, no custo médio por metro quadrado: 0,49%. A alta verificada no estado (0,37%) ficou abaixo da média regional, sendo a quarta maior da região, abaixo das de Ceará (0,73%), Pernambuco (0,69%) e Bahia (0,61%). O resultado da Paraíba foi o nono maior do país, ficando levemente acima do índice verificado para a média brasileira (0,35%).

No acumulado de 12 meses, a Paraíba registrou uma variação de 3,03%, o 10o menor do país, abaixo das médias brasileira (3,46%) e regional (3,82%). No acumulado dos nove meses de 2024, o índice apresentou variação de 3,02%, ficando acima da média brasileira (2,97%) e abaixo da nordestina (3,28%).

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 10 de outubro de 2024.