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NA PARAÍBA

Escolas privadas iniciam matrículas

publicado: 21/10/2024 09h18, última modificação: 21/10/2024 09h18
Além de garantir a vaga no ano que vem, as instituições prometem melhor preço antes do reajuste do fim do ano

As escolas particulares da Paraíba já estão começando a realizar matrículas prévias dos alunos que queiram permanecer para o próximo ano letivo. O presidente do Sindicato das Escolas Privadas da Paraíba, Odésio Medeiros, acredita que a maior parte das escolas deve iniciar a pré-matrícula em novembro, mas algumas já começaram.

Se quiserem continuar garantindo as vagas dos filhos, os pais que estejam inadimplentes com a mensalidade escolar devem se apressar para quitar a dívida, já que a escola tem o direito de negar a renovação de matrícula caso haja débitos. Odésio afirmou que a inadimplência nas escolas gira em torno de 20% a 25%, mas a maior parte dos pais negocia a dívida antes da renovação, para garantir as vagas dos filhos.

A expectativa é de que as mensalidades sejam reajustadas em cerca de 10% no próximo ano

Segundo ele, a expectativa é de que as mensalidades sejam reajustadas em cerca de 10% no próximo ano. “Não há um índice unânime. Cada escola monta sua planilha de custos e faz o seu próprio reajuste, mas, se for pra dizer uma média, acredito que cerca de 10%. Se fosse levar ao pé da letra, seria até mais”, afirmou.

A planilha à qual Odésio se refere deve conter todos os custos da escola, apontando quais deles tiveram aumento em relação ao ano anterior e, dessa forma, justificando possíveis reajustes na mensalidade.

A superintendente do Procon Paraíba, Késsia Liliana, contou que já está articulando, para o início de novembro, uma reunião com o Sindicato das Escolas justamente para discutir sobre essa planilha e os reajustes. Também deve participar o secretário do Procon de João Pessoa, Rougger Guerra.

Além da questão do reajuste, os Procons devem orientar sobre os itens permitidos e não permitidos na lista de material escolar e também sobre a acessibilidade para alunos com deficiência ou dentro do espectro autista. “Há casos em que aluno precisa de um acompanhante, e a escola não pode cobrar a mais por isso”, disse Késsia.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 21 de outubro de 2024.