A Paraíba apresentou redução de 16,7% na taxa de desocupação no terceiro trimestre deste ano em comparação com igual período do ano passado, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada ontem pelo IBGE. O levantamento aponta que, de julho a setembro deste ano, a Paraíba contava com cerca de 157 mil pessoas desocupadas, enquanto no terceiro trimestre no ano passado eram 188 mil paraibanos nesta situação.
O estudo leva em consideração o número de pessoas que não estavam trabalhando, mas, no período investigado, adotaram alguma medida para buscar uma ocupação. Na comparação com o trimestre anterior, quando havia 174 mil pessoas desocupadas no estado, a variação foi de -10%. Apesar da redução de 1,1 pontos percentuais, a taxa de desocupação é considerada estatisticamente estável pelo IBGE.
Quanto à população ocupada, a Paraíba registrou aumento de 2,4%, o que significa a criação de 36 mil novos empregos no terceiro trimestre deste ano. Segundo o IBGE, essa população, que era 1,5 milhão de pessoas no trimestre anterior, passou a ser de 1,536 milhão de pessoas ocupadas. Com isso, o nível da ocupação permaneceu estável no comparativo com o trimestre anterior (46,6%), tendo sido de 47,7% no terceiro trimestre.
O rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas, na Paraíba, era de R$ 2.164. O valor foi maior que o verificado na média da região (R$ 2.088).
No país, a taxa de desocupação ficou em 7,7%, caindo 0,4 ponto percentual no comparativo com o segundo trimestre deste ano (8,0%) e 1,0 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%). O percentual de desocupação foi maior entre as mulheres, com 9,3%, enquanto para os homens a desocupação foi de 6,4%. Para as pessoas pretas foi verificada uma taxa de desocupação de 9,6%, de 8,9% entre os pardos e 5,9% para os brancos.
A taxa de desocupação para as pessoas com Ensino Médio incompleto (13,5%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,5%).
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 23 de novembro de 2023.