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Dados do Caged

Paraíba tem maior crescimento relativo de empregos do país

publicado: 03/10/2023 11h11, última modificação: 03/10/2023 11h11
Saldo de postos de trabalho com carteira assinada cresceu 30% em agosto
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Agropecuária liderou a geração de empregos, com a abertura de 2.690 novos postos de trabalho - Foto: Secom-PB

por Thadeu Rodrigues*

A Paraíba gerou 8.782 novos postos de trabalho, no mês de agosto, como saldo de 23.284 admissões e 14.502 desligamentos. Com o resultado, a Paraíba registrou o maior crescimento do país no estoque total de trabalhadores, que foi de 1,95%, índice que supera a média nacional de 0,51% em quase quatro vezes. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estado conta com 459.404 trabalhadores com carteira assinada. Os dados foram divulgados ontem.

O desempenho de agosto foi o melhor do ano, segundo o Caged. Na comparação com o mês de julho, quando foram gerados 3.477 empregos, o crescimento foi de 152,5%. Já em relação a agosto de 2022 (6.736), houve um aumento de 30,37% no saldo de contratações. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, a Paraíba registra saldo de 9.042 postos de trabalho, resultado de 134.858 admissões ante 125.816 desligamentos. 

No mês de agosto, todas as atividades econômicas registraram resultados positivos, no estado: agropecuária (2.690 empregos), indústria (2.526), serviços (2.255), construção, (795) e comércio (142).

Na região Nordeste, em números absolutos de geração de empregos, a Paraíba ocupa a quarta posição, após Pernambuco (15.566), Bahia (11.518) e Ceará (10.932). Em todo o Nordeste, foram criados 63.774 postos de trabalho, com um crescimento médio de 0,89% do estoque total de trabalhadores. Na comparação com o mês de julho (32.055 empregos), foi verificada uma elevação de 98,95%.

O desempenho absoluto do Nordeste foi o segundo melhor do país, com liderança do Sudeste (100.006). Em sequência estão: Sul (22.831), Centro-Oeste (17.877) e Norte (17.852). A região foi a que apresentou a maior variação relativa na geração de empregos, com índice de 0,89%. As demais tiveram os seguintes resultados: Norte (0,84%), Centro-Oeste (0,46%), Sudeste (0,45%) e Sul (0,28%).

Unidades federativas

O Caged aponta que todas as unidades federativas tiveram saldos positivos na geração de empregos, em agosto, alcançando a marca de 220.844 contratações. O desempenho é o segundo melhor do ano, atrás apenas de fevereiro (250.385). O estado de São Paulo apresentou o melhor resultado, preenchendo 65.462 vagas no mês, seguido por Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram registrados no Espírito Santo (315), no Acre (448) e em Roraima (689).

Com as contratações de agosto, o estoque total de empregados subiu 0,51% no país, a 43.832.487 pessoas com carteira assinada. No período de janeiro a agosto do ano, o Caged registra saldo de 1.388.062 empregos formais.

Em agosto, o setor de serviços foi o que mais contribuiu para o mercado de trabalho brasileiro, com a ocupação de 114.439 vagas. O segundo setor que mais contratou em agosto foi o comércio (41.843), seguido por indústria (31.086), construção (28.359) e agropecuária (5.126).

*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 03 de outubro de 2023.