O volume de vendas do comércio varejista paraibano apresentou, no último mês de maio, o segundo maior crescimento do país (14,9%), ficando atrás apenas do estado do Amapá (24,3%) e bem acima da média do país (8,1%). Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem, pelo IBGE.
A variação acumulada nos cinco primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período de 2023, chegou a 8,5%, sendo a sétima mais elevada do país, tendo sido superior, inclusive, à média nacional, que foi de 5,6%.
Na comparação entre maio e abril deste ano, a alta foi de 1%, levemente menor do que a média nacional (1,2%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, em relação ao período anterior, a Paraíba registrou recuo de 3,9%, contrastando com o cenário nacional, onde foi observado um avanço médio de 3,4%.
Quanto à receita nominal de vendas do setor paraibano, houve avanços em maio: em relação a abril, de 1,8% (oitava maior taxa do país); no comparativo com maio de 2023, de 18,1% (segunda maior alta do Brasil, atrás somente do Amapá, que subiu 33,1%); e no acumulado do ano, de 10,1% (sétimo maior aumento entre todas as unidades da federação). Por sua vez, no acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 2%, enquanto a média nacional foi de alta de 5,3%.
Varejo ampliado
No comércio varejista ampliado — que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e as de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo —, os resultados estaduais foram positivos em todos os comparativos.
Em relação a maio do ano anterior, os crescimentos foram de 13,3%, no volume, e de 15,8%, na receita, ambos bem superiores aos observados na média nacional, de 5% e 7,8%, respectivamente.
Já no acumulado deste ano, de janeiro até maio, em relação ao mesmo período de 2023, houve avanços de 8,7%, no volume, e de 10%, na receita, ambos os índices também ficando acima das médias brasileiras, que foram, respectivamente, de 4,8% e 6,9%.
Na comparação entre maio e abril, foram registradas altas no volume de vendas (0,4%) e na receita nominal de vendas (0,7%), embora os dois indicadores tenham sido inferiores às médias nacionais, de 0,8% e 1,7%, respectivamente.
Por sua vez, as variações acumuladas nos últimos 12 meses foram de 0,2% e 2,1%, no estado, enquanto na média nacional foram constatadas altas mais acentuadas, de 3,7% e 5,4%, respectivamente.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 12 de julho de 2024.