Cerca de 100 pessoas, entre militares da segurança pública e civis voluntários, permanecem fazendo uma força-tarefa desde segunda-feira utilizando drones, aeronave acauã e guarnição de busca terrestre, a partir dos locais apontados pela investigação da Polícia Civil, mas não encontraram nenhum indício de Ana Sophia, de oito anos, desaparecida na última terça-feira(4). O subcomandante da Operação, capitão Pablo Honorato, informou que o Corpo de Bombeiros da Paraíba continua ampliando o raio de buscas, expandindo cada vez mais ao redor do distrito de Roma e nos pontos específicos que a investigação solicita.
“Vasculhamos uma vasta área na segunda-feira e na terça-feira ampliamos em direção a zona rural do distrito. Estamos entrando em uma parte de mata mais fechada e complicada. Todo o trabalho é feito em conjunto com as forças de segurança pública”.
Estão contribuindo com força tarefa, bombeiros militares na busca terrestre, efetivo do canil, mergulhadores, Polícia Civil e Militar, Guarda Municipal de Bananeiras. A assessoria de imprensa informou que não pode especificar os pontos da investigação para não prejudicar o andamento da investigação policial.
Em entrevista concedida ao Fala Paraíba na Rádio Tabajara dessa segunda-feira(11), o delegado da 26º seccional de Bananeiras, Diógenes Fernandes, informou que o órgão acompanha a investigação desde terça-feira passada, quando foi registrado o boletim de ocorrência na Delegacia de Bananeiras.
A investigação foi migrada para o núcleo de homicídios na última sexta-feira(7) para uma investigação mais especializada. “A gente tem uma complexidade na investigação, primeiramente, pela questão do desaparecimento da criança em virtude da relação que a família apresenta. Há também a complexidade da geografia do Distrito de Roma, um local bem acidentado, que também propicia o ocultamento do corpo. A Polícia Civil também não descarta a possibilidade dela ter sido sequestrada”, elencou. Como não há câmeras( uma prova técnica), a Polícia Civil tem que partir para a análise das pessoas que a viram pela última vez, para ver se há divergências de horários e contradição nos depoimentos.
Polícia Civil ouve testemunhas
A Polícia Civil da Paraíba continua investigando, incessantemente, o desaparecimento da menina Ana Sophia, oito anos, na região de Bananeiras. Todas as possibilidades estão sendo analisadas na investigação, com a oitiva de testemunhas, familiares e vizinhos da criança. Equipes com dedicação exclusiva estão sendo destinadas a apurar o caso.
O Instituto de Polícia Científica (IPC) está realizando procedimentos periciais nos locais pertinentes a essas atividades, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros também empreendem esforços diários na procura por Ana Sophia.
Segundo nota da assessoria de imprensa, a região onde a menina foi vista pela última vez apresenta aspectos geográficos peculiares de difícil acesso, bem como a quase carência total de câmeras de segurança, o que também retarda o desfecho das investigações.
“A Polícia Civil não esquece o crime e continuará investigando esse desaparecimento até encontrarmos as respostas concretas do fato”, informou a nota.
Sigilo absoluto
A população pode contribuir com o trabalho da Polícia Civil, por meio do Disque-Denúncia 197, fornecendo qualquer informação que possa ajudar no trabalho dos investigadores. A ligação é gratuita, e o anonimato e sigilo são garantidos.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 12 de julho de 2023.