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Baía da Traição: roteiro rico em curiosidades históricas

publicado: 11/03/2019 09h59, última modificação: 11/03/2019 10h12
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Igreja São Miguel, em Baía da Traição - Foto: Foto: Edson Matos

por Teresa Duarte


A história da Paraíba está presente no município da Baia da Traição, onde em 1501 navegantes ancoravam no porto, cenário de batalhas sangrento entre os índios Potiguaras, habitantes da terra, e os portugueses que queriam colonizar o local. Município riquíssimo com vários roteiros ambientais é cenários em pontos para os turistas, a exemplo de falésias, arrecifes de corais, manguezais, praias paradisíacas, rios com águas cristalinas, ruínas históricas e a maior reserva indígena dos índios Potiguaras, cujos habitantes preservam e mantém os costumes.

A Baía da Traição está inserido nas Trilhas dos Potiguaras, e fica localizada no Litoral Norte, entre os municípios de Mataraca, Marcação e Rio Tinto, distante aproximadamente 90 km de João Pessoa. Entre os pontos turísticos estão às praias de Tambá, a da Baía, Prainha e Cardosa; os rios do Gozo, Sinimbu e o Dendezeiro, como também a Lagoa Encantada; entre os monumentos estão o antigo Farol, ruínas de São Miguel e os Canhões da Aldeia Forte; Casa do Bejú e as aldeias indígenas onde são encontradas a arte e cultura Potiguara.

O acesso principal à praia de Baía da Traição tanto para quem vem de João Pessoa ou de Pernambuco como para quem chega do Rio Grande do Norte é pela BR 101 e depois, pela PB 041, passando por Mamanguape e Rio Tinto. Para quem deseja se hospedar na região da praia existem 17 pousadas, diversos bares e restaurantes que mantém uma gastronomia derivada de frutos do mar, sorveterias, profissionais credenciados para fazer passeios de buggys e também para levar os turistas para as trilhas em áreas pouco freqüentadas de preservação e conservação.

Aluisio Lorena, secretário de Turismo do município de Baía da Traição

Aluisio Lorena, secretário de turismo do município relata que o que tem atraído os turistas ao local não é apenas a beleza natural, pois ela se soma a cultura e história dos Potiguaras, “o Brasil foi descoberto aqui e, desde 1500 que nós temos historiadores comprovando que holandeses, franceses e portugueses, em busca do pau Brasil aqui estiveram. Conforme o secretário o nome do município revela fatos históricos, “o nome Baia da Traição se deu quando uma embarcação portuguesa, ancorou aqui e os seus marujos atraídos pelas jovens índias, e os índios se sentindo invadidos, trucidaram os portugueses”.

Um lugar sagrado

Um dos lugares considerados sagrado pela população da Baia da Traição é o Rio do Gozo. Água limpas e cristalinas com uma vegetação exuberante, ele é a nascente do Rio Sinimbu, que deságua em diversas localidades do município proporcionando banhos em diversos pontos do município. È tudo muito pitoresco e muito bem preservado por moradores da Aldeia Tracoeira, onde residem 50 famílias indígenas fazendo um total de 200 pessoas. Conforme Emerson Isais, um dos administradores do local, esse trabalho realizado no Rio do Gozo bem beneficiando toda a comunidade que, além de preservar o lugar tido como sagrado pelos nativos, também vem gerando renda para população.

“Nós decidimos preservar o Rio do Gozo que é um lugar sagrado para nós. Então, a nossa comunidade decidiu fazer um ordenamento para manter o lugar bem conservado sem a poluição dos paredões de som e o lixo que era deixado pelas pessoas quando vinham tomar banho no rio”, explicou. Para ter acesso ao Rio do Gozo basta a pessoa pagar uma taxa simbólica de R$ 2,00. Tem uma área que é reservada para as pessoas que queiram fazer churrasco e, na parte que fica em torno do rio existem mesas onde as famílias se reúnem para fazer refeições. Caso a pessoa não leve alimentos, os moradores da comunidade vendem ensopados de diversos cretáceos, peixes, entre outros itens da culinária local.

Daine Pereira fala sobre o Rio do Gozo

Preservando a cultura indígena

No caminho que leva ao Rio do Gozo existem duas paradas obrigatórias. Uma é nas ruínas da Igreja São Miguel e a outra é no Ateliê Arte Potiguara, do índio Sever, natural da aldeia Tracoeira, que descreve os costumes e história dos seus descendentes em traços da pintura óleo sobre tela, artesanato, musica e em peças de decoração. Ele conta que começou a desenhar aos 8 anos de idade e hoje a sua arte está na rota do turismo do Receptivo de Barra de Camaratuba, onde o turista antes de ir para o banho no Rio do Gozo.

Em pousadas, bares e restaurante da Baia da Traição, os trabalhos do artista plástico é admirado por turistas, tendo sido noticia em um programa nacional de emissora de televisão, “essa divulgação nacional foi um grande reconhecimento do meu trabalho que hoje é ponto de parada para de turistas de diversas localidades que vem aqui”. Além da pintura belíssima, o turista que for ao ateliê também vai encontrar belas bijuterias, entre outros utensílios. O próximo projeto do Índio Sever é uma novo meio de hospedagem, onde o turista vai se alojar em rústicas ocas indígenas.

 Rio do Gozo, Baía da Traição

Meios de Hospedagens:

Akajutibiró: (83) 99622-0224

Alto Astral: (83) 98770-9247

Pousada Baía: (83) 99154-0645

Baía Beach: (83) 98730-8672

Baía Bella: (63) 3296-1024

Beira Rio: (83) 98719-1461

Catumbaé: (83) 3296-1663

Cavalo Marinho: (83) 3296-1426

Chez Roni: (83)3296-1176

Das Ocas: (83) 3296-1130

Ibaté Camping: (83) 98652-7190

Lua Cheia (83) 98602-4285

Na Beira Mar: (83) 3296-1675

Prainha Apart Hotel: (83) 3296-1294

Shalon: (83) 99907-1604

Solare: (83) 99172-7156

Tropical: (83) 3296-1194


Onde Comer:

Anauê Comedoria: (81) 99242-4434

Bar do Camarão: (83) 98808-0191

Bejú da Angelina: (83) 98621-4722

Bernardo´s Bar Bar: (83) 98706-8578

Bom Apetit: (83) 9 9622-0224

Da Diana: (83) 98765-7153

Das Ocas: (83) 3296-1130

Forasteiro: (83) 98757-5551

Gajiru Bar: (83) 98605-3382

Quiosque da Nina: (83) 98858-3830

Taberna: (83) 98713-8526

Terraço Potiguara: (83) 99807-9045

 

Passeios de Buggy:

Clóvis Júnior: (83) 98840-9171

Guel: (83) 98796-8286

Oziel Neto: (83) 98170-5385

Ziel: (83) 98705-0719