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Estado recebe Selo Prata de eliminação da transmissão vertical

publicado: 04/12/2025 08h27, última modificação: 04/12/2025 08h27

A Paraíba recebeu, ontem (03), em Brasília, a certificação do Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, sífilis, hepatite B e doença de Chagas. O reconhecimento foi concedido pelo Ministério da Saúde como resultado direto das ações executadas pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com os municípios, fortalecendo políticas de cuidado, prevenção e vigilância em saúde.

A avaliação dos indicadores da Paraíba foi realizada a partir de quatro eixos: programas e serviços de saúde; vigilância epidemiológica e qualidade dos dados; capacidade diagnóstica e qualidade dos testes; e direitos humanos, igualdade de gênero e participação comunitária.

Em outubro, a Equipe Nacional de Validação do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) conheceu as atividades do Hospital da Mulher D. Creuza Pires e do Serviço de Atenção Especializada Materno-Infantil (SAE-MI), vinculado ao Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa. Ambos atuam como referência no acompanhamento de gestantes, bebês e crianças expostas ao HIV e a outras infecções.

 Conforme o relatório, a rede de atenção à saúde do estado demonstra medidas preventivas adequadas e ampliação do acesso à testagem rápida de HIV em diversos pontos de atendimento, incluindo Atenção Primária, serviços especializados e unidades de urgência e emergência. O documento também ressalta a articulação da coordenação estadual de ISTs com maternidades, garantindo testagem oportuna, disponibilidade de AZT e antirretrovirais para recém--nascidos, cabergolina e oferta de fórmula láctea.

 O secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, celebrou o reconhecimento. “A certificação confirma que estamos no caminho certo ao fortalecer políticas públicas que protegem a vida de mães e bebês. Nosso compromisso é ampliar cada vez mais o acesso ao diagnóstico, ao tratamento e ao acompanhamento especializado, garantindo que nenhum usuário deixe de receber o cuidado necessário para prevenir a transmissão vertical dessas doenças”, frisou.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 4 de dezembro de 2025.