Boletim epidemiológico divulgado ontem, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), mostra que a Paraíba registrou, entre 1o de janeiro e 1o de fevereiro deste ano, 737 casos prováveis de arboviroses. De acordo com o levantamento, 674 (91,45% do total) eram de dengue; 55 (7,46%), de chikungunya; um (0,14%), de zika; e sete (0,95%), de febre do oropouche. Quando comparados ao mesmo período do ano de 2024, observa-se um aumento de 40,71% para os casos prováveis de dengue. Já para os casos prováveis de chikungunya, houve uma redução de 48% e, para os casos prováveis de zika, uma redução de 89%.
O boletim não confirmou mortes em decorrência de dengue, mas, segundo os dados, há dois óbitos em investigação, nos municípios de Campina Grande e São Domingos do Cariri. Não há óbitos confirmados nem em investigação relacionados a chikungunya, zika e nem febre do oropouche.
“É importante que a população, no caso de qualquer sinal ou sintoma sugestivo de uma dessas doenças, procure logo um serviço de saúde, não se automedique, para que o seu caso seja notificado e identificado para ser tratado de forma adequada e oportuna, como também deve ficar atenta a qualquer meio que acumule água para que seja eliminado e a gente consiga fazer a vigilância de forma correta”, orienta a técnica da SES Carla Jaciara, responsável pelo setor de combate às arboviroses.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 05 de fevereiro de 2025.