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NO VATICANO

Ministra presenteia papa Francisco com biojoia produzida na Paraíba

publicado: 19/09/2024 10h07, última modificação: 19/09/2024 10h25
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Margareth Menezes entregou o presente feito pelo grupo Sereias da Penha, ontem, ao papa Francisco (D) | Foto: Reprodução/Instagram
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Foto: Luciele Oliveira/MinC
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Em missão oficial à Europa, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi recebida pelo papa Francisco na manhã de ontem, durante audiência pública realizada no Vaticano. Ainda ontem, ela participou de reuniões com autoridades da Santa Sé e de Roma.

No Vaticano, a ministra acompanhou a tradicional audiência pública realizada às quartas-feiras na Praça de São Pedro. Nela, o pontífice faz uma série de leituras, em vários idiomas, inclusive português, ao lado dos cardeais.

Depois da benção final, a ministra saudou o papa e o presenteou com biojoia que representa sustentabilidade e empoderamento feminino. A peça foi produzida pelo Sereias da Penha, grupo formado por mulheres de comunidade de pesca de João Pessoa, na Paraíba. A ministra, por sua vez, recebeu uma medalha pontifícia das mãos do papa Francisco.

“Tive a honra de conversar com o papa Francisco. Sua Santidade tem demonstrado abertura e sensibilidade com relação à cultura, instrumento único para a promoção da paz, do diálogo e da união entre os povos”, afirmou.

Bicentenário

A comemoração do bicentenário das relações diplomáticas entre o Brasil e a Santa Sé, em 2026, foi a pauta principal da reunião com o prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, cardeal José Tolentino de Mendonça. Para celebrar a data, está prevista a realização de programação cultural em Roma e no Brasil, com exposições, apresentações musicais, seminários acadêmicos, entre outras atividades.

“No ano passado, nós recebemos o embaixador e foi muito positiva a construção dessa ideia de como podemos fazer ações para fortalecer esses 200 anos também lá no Brasil. O Ministério da Cultura está à disposição para fortalecer e fazermos eventos compartilhados também na área do patrimônio, porque a Igreja Católica tem muitos ativos culturais que são reconhecidos, tombados, e nessa retomada do Ministério, inclusive, já entregamos algumas obras feitas pelo Iphan”, comentou a ministra.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do 19 de setembro de 2024.