O repórter fotográfico do jornal A União Carlos Rodrigo foi premiado no 2o Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário. A cerimônia de premiação ocorreu no Salão Branco do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, na noite de ontem.
Na categoria fotojornalismo, Carlos ficou em terceiro lugar com a fotografia “Serviços garantem proteção e afeto”. O repórter fotográfico Cristiano Mariz, do jornal carioca O Globo, foi vencedor com a fotografia “Amazônia vira líder mundial em emissão de gases de efeito estufa”. Publicada no impresso mineiro O Tempo, a foto “Grades invisíveis”, de Frederico da Silva, alcançou a segunda posição, conforme a preferência da comissão julgadora. Os três trabalhados fazem parte do eixo temático “Direitos humanos, cidadania e meio ambiente”.
Dessa forma, o repórter fotográfico do único jornal impresso paraibano foi o único representante de fora do Sudeste no “pódio” da premiação do Judiciário na categoria. “Eu me sinto muito feliz e honrado em poder representar uma região. Acredito que poderia ter mais, tenho certeza que o Norte e o Nordeste têm trabalhos belíssimos”, comentou Carlos Rodrigo, após a cerimônia de entrega dos prêmios.
Publicada originalmente em 10 de novembro de 2024, a foto em que uma menina está com uma bola na cabeça foi cuidadosamente planejada pelo jovem profissional de imagem. O desafio era registrar um momento que representasse simplesmente uma criança sendo criança. Contudo, sem revelar sua identidade nem o ambiente, visto que a menina estava numa instituição de acolhimento infantil.
“Fui à Morada do Bentinho [uma casa de acolhimento de crianças]. A Sara, a repórter, foi fazer a matéria e a entrevistada falou que gostava muito de futebol. Já tinha feito até algumas fotos espontâneas, mas planejei essa”, contou.
Esse é o primeiro prêmio do profissional de 27 anos. Natural do município de Crato, no Ceará, Carlos Rodrigo está no jornal A União há pouco mais de um ano, desde que foi convocado após aprovação no primeiro concurso público da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC).
O impresso centenário é a sua primeira experiência profissional. “Fui muito bem acolhido pela EPC, pela A União. Quando se trabalha com pessoas sérias, você acaba fazendo um trabalho sério também. É minha primeira experiência e estou vivendo isso intensamente”, disse.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 11 de setembro de 2025.