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COM AS CHUVAS

Ações preventivas são feitas em JP

publicado: 27/03/2024 09h07, última modificação: 27/03/2024 09h12
Segundo a Aesa, precipitações pluviométricas devem variar entre normal e acima da média no Litoral, Agreste e Brejo
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Em João Pessoa, a Defesa Civil do município realiza, rotineiramente, serviços de limpeza, principalmente nas 29 áreas de risco | Fotos: Roberto Guedes

por Camilla Barbosa*

Com a chegada do outono e a aproximação do inverno, a incidência de chuvas também começa a aumentar. Juntamente com a maior precipitação pluviométrica, comum nesta época do ano, surgem também os transtornos que atingem, principalmente, a população que vive próximo a rios, riachos, açudes e demais reservatórios naturais de água. Segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa-PB), para o período compreendido entre abril e julho de 2024, a tendência de precipitações deve variar entre normais e acima da média climatológica no setor leste da Paraíba (Litoral, Agreste e Brejo).

E, para minimizar os alagamentos, deslizamentos de barreiras e outros contratempos, alguns órgãos realizam ações preventivas. Em João Pessoa, a Defesa Civil da capital informou que essas atividades de prevenção são realizadas, sobretudo, nas áreas de risco. “Atualmente, a gente tem 29 áreas de risco na nossa cidade, todas elas monitoradas rotineiramente. Além disso, a gente trabalha com o Disque Defesa Civil, recebemos os chamados, sejam eles de quaisquer espécies: risco de colapso em edificações, paredes com rachaduras, prédios com alto grau de corrosão, entre outros. Em períodos chuvosos, existe também essa alta, e a gente vem trabalhando para mitigar diariamente”, destacou Philipe Aires, chefe da Divisão de Prevenção de Emergência e Desastres do órgão.

Na Paraíba, os meses de abril a julho constituem o período mais chuvoso para as regiões do Agreste, Brejo e Litoral

Philipe Aires acrescentou que o trabalho da instituição é contínuo. “Independentemente de ser em meio à chuva ou sem chuva, o trabalho de prevenção é constante; existem locais que não eram limpos recorrentemente, e agora a gente tem o cuidado de limpar toda a extensão para garantir uma maior fluidez a essas áreas”, pontuou. 

Descarte irregular

O descarte de esgoto em reservatórios hídricos resulta na proliferação de plantas macrófitas e no desequilíbrio ambiental daquela área. Além disso, o acúmulo de dejetos obstrui o fluxo natural da água, o que reduz a capacidade de escoamento durante as fortes chuvas, impactando diretamente na qualidade de vida da população que reside em locais próximos.

A conscientização e o auxílio da população através da adoção de práticas sustentáveis são cruciais para a redução de dilemas provenientes das chuvas.  “Não jogar lixo nos rios, realizar trabalho de reciclagem que já é bem aquecido dentro dessas comunidades, e, além de tudo isso, evitar o despejo de esgotos nos rios, que é uma coisa muito difícil dentro dessas comunidades”, frisou Philipe Aires.

Período chuvoso

Na Paraíba, os meses de abril a julho constituem o período mais chuvoso para as regiões do Agreste, Brejo e Litoral, sendo que, historicamente, os maiores volumes são notados na região litorânea, com totais superiores a 1000,0 mm, de acordo com a Aesa.

 

Saiba Mais
A população pode solicitar os serviços da Defesa Civil através do número do Whatsapp 98831-6885; pelo Disque 199; ou, ainda, por meio do aplicativo João Pessoa na Palma da Mão. O atendimento é realizado 24 horas por dia. A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) também realiza ações preventivas. Serviços de manutenção, como limpeza, desobstrução e recuperação de galerias, além das obras de drenagem, podem ser solicitados pelo aplicativo João Pessoa na Palma da Mão.

 

*Matéria publicada na edição impressa do dia 27 de março de 2024.