A primeira roda de conversa destinada ao público do contato inicial com o serviço do Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais da Paraíba (Ambulatório TT/PB) foi realizada na manhã de ontem, no auditório do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, marcando o início das atividades desse equipamento de saúde.
A ação teve como intuito esclarecer as principais dúvidas dos usuários e também a apresentação da equipe multiprofissional, composta por psiquiatra, endocrinologista, urologista, ginecologista, enfermeiro, psicólogo, assistente social e gerente administrativo. De acordo com a gerente do Ambulatório TT, Nicole Cavalcanti, a roda de conversa tem a finalidade de esclarecer aos usuários e os familiares sobre os desafios, queixas, desconfortos, expectativas e perspectivas do tratamento e acompanhamento em todas as fases do processo transexualizador e/ou hormonioterapêutico. “Tudo com segurança e a completa estrutura de apoio do Trauma-CG”, destacou ela.
Para a diretora-geral do Hospital de Trauma-CG, Ingrid Ramalho, esse Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais da Paraíba é reflexo da política inclusiva do plano de Governo do Estado da Paraíba em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado, com o intuito de abranger todas as necessidades existentes no âmbito da saúde do paraibano, em especial a população em questão.
Acesso ao serviço
Para ter acesso aos serviços do Ambulatório TT/PB, o usuário precisa passar primeiro no Centro de Referência Luciano Bezerra, que funciona na Rua Dom Pedro I, 558, no bairro do São José, em Campina Grande, e solicitar o encaminhamento para o atendimento.
Após essa etapa, o usuário comparece ao Ambulatório TT, munido das cópias do RG, CPF e Cartão SUS, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. O espaço está instalado no anexo do Hospital de Trauma-CG. Esse é o segundo ambulatório do estado; o primeiro funciona no Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa. Para ter acesso ao processo transexualizador é necessário ter, pelo menos, 18 anos de idade.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 12 de abril de 2022