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Fiscalizações estabilizam número de acidentes de trânsito na PB

publicado: 25/04/2018 00h05, última modificação: 25/04/2018 02h04
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Pela nova Lei Federal quem cometer acidente com morte ou provocar lesão sob efeito do álcool terá pena agravada - Foto: Evandro Pereira

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José Alves

Apesar da Lei Seca ter sido implantada na Paraíba há 6 anos, e mesmo com o rigor da Lei Federal 13.546, que agora pune com mais rigidez os condutores alcoolizados causadores de acidentes com vítimas, não houve uma diminuição no número de acidentes de trânsito na Paraíba nos últimos três anos. Segundo o coordenador da Lei Seca e chefe da Divisão de Policiamento de Trânsito do Detran, capitão Edmilson Castro de Lima, o que vemos na Paraíba é uma estabilidade no número de acidentes, em razão do aumento do número de veículos nas ruas a cada mês. "Mas se as fiscalizações não fossem feitas diariamente o número de acidentes seria bem maior".

Pela nova Lei Federal, que entrou em vigor no último dia 18, quem cometer acidente com morte (homicídio), ou provocar lesão grave ou gravíssima enquanto estiver dirigindo sob efeito do álcool ou de outra substância similar, será preso e cumprirá pena de cinco a oito anos. Antes, a punição era de dois a quatro anos de reclusão.

Na Paraíba, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) está no sexto ano de implantação da Operação Lei Seca, com o objetivo de combater a alcoolemia no volante e reduzir o número de mortes no trânsito. Desde 2012 quando foram iniciadas as blitzen no estado com tolerância zero para o consumo de álcool por motoristas ao dirigir, foram realizados 29.151 flagrantes de motoristas com sintomas de embriaguês.

A média de acidentes de trânsito na Paraíba é de cerca de 10 mil por ano e vem se mantendo desde o ano de 2015. Para o capitão Castro, o que falta mesmo no trânsito são condutores educados e conscientes. "As pessoas precisam refletir sobre isso e sair de casa com paciência. O pior é que todos estão sempre apressados fazendo ultrapassagens indevidas e acabam se acidentando", explicou ele, informando que os acidentes envolvendo motos são bem maiores que os acidentes envolvendo automóveis.