Anézia Catarina
Especial para A União
Mesmo com a chegada da primavera em João Pessoa, pelo menos três pessoas, vítimas de picada de escorpião, em média, procuram atendimento no Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), um serviço que funciona 24 horas, no Hospital Universitário Lauro Wanderley, na UFPB. Já em Campina Grande, essa média sobe para seis pessoas picadas por dia e que procuram o atendimento do Centro de Assistência Toxicológica de Campina Grande (Ceatox-CG), localizado no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes.
O Ceatox em João Pessoa registrou, em 2016, um total de 1.297 casos de vítimas picadas por escorpião, cerca de 108 por mês e uma média de quatro pessoas picadas por dia. Em 2017, até o mês de agosto, ocorreu o registro de 736 casos, havendo a diminuição da média do registro de pessoas picadas para três por dia, em comparação com os registros do ano passado. Já em Campina Grande, apenas entre maio e julho deste ano, pelo menos 469 pessoas foram atendidas vítimas de picada de escorpião, uma média de quase seis pessoas picadas por dia.
Picadas
As picadas de escorpião podem ser dolorosas, mas a grande maioria é inofensiva. No entanto, algumas espécies podem ter picadas fatais. As picadas são mais graves em crianças pequenas e idosos.Os sintomas leves incluem dor e inchaço no local da picada. Os sintomas graves incluem espasmos musculares, sudorese e salivação.
Sintomas da picada é a dor, e surgimento de uma pinta avermelhada no local da picada, podendo irradiar por todo membro, seguida de dormência. Em crianças menores de 7 anos e idosos tem uma maior probabilidade de apresentar manifestações clinicas sugestivas de gravidade, como náuseas vômitos, cefaleias febre, dor abdominal, diarreia palpitações sudorese e hipertensão, neste caso tem que ir urgentemente ao atendimento.
O tipo de escorpião mais perigoso é a espécie de escorpião conhecido como “Escorpião do Nordeste” que é o Tityus stigmurus, de tronco amarelo escuro, apresentando um triangulo negro no cefalotórax.