O serviço de drenagem das obras do viaduto que vai interligar o bairro de Água Fria à Rua Presidente Raniere Mazzili, no Cristo Redentor, em João Pessoa, começa hoje. Essa etapa da construção do equipamento viário deve ser concluída em até 30 dias.
O serviço faz parte da primeira etapa da obra, cuja previsão de finalização é dezembro deste ano. Construído pelo Governo do Estado da Paraíba, o viaduto foi planejado para facilitar o trânsito na Zona Sul da capital paraibana — e deve ser completamente finalizado até março de 2025.
Para a execução da drenagem, o tráfego de veículos deve ser desviado para um trecho que foi previamente asfaltado pelo Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), no intuito de oferecer melhores condições de mobilidade à população (abaixo, mais informações sobre as opções de deslocamento no local).
As escavações começam a partir da rotatória do Cuiá e do Posto Petrobras, no sentido Elesbão, e devem avançar por outros trechos. Com isso, os bloqueios e desvios no trânsito serão feitos por etapas, segundo explica o engenheiro supervisor da obra, João Luiz Franca Ribeiro, que atua a serviço do DER-PB. “A drenagem tem 1,2 km de extensão, com galerias. Para realizá-la, a gente vai fazer bloqueios temporários. Faz um trecho, libera e depois avança para o outro. Serão cinco etapas, ao todo”, destacou.
Em paralelo aos serviços de drenagem, vem sendo realizada a etapa referente à terra armada do viaduto, que é o assentamento do aterro e das escamas de peixe — fitas de aço laminadas flexíveis, colocadas horizontalmente no interior do aterro, à medida que ele vai sendo construído —, além do paramento externo, com o objetivo de limitar o aterro. Esses serviços devem ser finalizados em novembro, para que, posteriormente, seja feita a cobertura asfáltica.
O engenheiro explicou também que, depois da conclusão dos serviços de drenagem e da finalização dos aterros de acesso e da pavimentação da parte superior do viaduto, serão realizadas as obras do entorno. “Quando finalizarmos o viaduto e já estivermos com o tráfego liberado, por cima, vamos fazer a obra das marginais, na lateral do viaduto”, adiantou.
Zona Sul
A construção do Viaduto de Água Fria deve facilitar o trânsito entre os bairros do Cristo Redentor, Ernesto Geisel, José Américo e Mangabeira, além do tráfego na BR-230, entre o Estádio Almeidão, o Centro Administrativo Municipal da Prefeitura de João Pessoa, a Empasa e a sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), trazendo mais comodidade aos motoristas que transitam na região.
Realizado pelo Governo do Estado da Paraíba, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), o Viaduto de Água Fria conta com mais de R$ 48 milhões em investimentos, em recursos próprios do Estado. Estima-se que a obra beneficiará mais de 800 mil habitantes — sobretudo a população que reside na Zona Sul da cidade.
Semob-JP vai monitorar trânsito no setor
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) intensificou o monitoramento do fluxo entre os bairros José Américo e Água Fria, perto do acesso ao Cuiá (rotatória do Cajueiro), devido a um bloqueio do tráfego realizado pelo Departamento de Estradas e Rodagens da Paraíba (DER-PB), entre as ruas Doutor Manoel Carneiro Cavalcanti e Praia de Jacumã. O bloqueio se deve às obras de drenagem do viaduto.
Opções
Uma das rotas indicadas segue pela Rua Doutor Manoel Carneiro Cavalcanti — sentido bairros ou sentido Centro —, pelo acesso à Rua Walfredo Guedes Pereira Sobrinho (esquina da Associação Paraibana do Ministério Público). Já pela Rua Praia de Jacumã, uma opção de deslocamento é pela Rua Praia de Mucuripe, seguir pela Rua João Climaco Monteiro da Franca, acessar à esquerda, na Rua Haroldo Monteiro Freire, e alcançar a Rua Walfredo Guedes Pereira, para, então, chegar à Rua Doutor Manoel Carneiro Cavalcanti.
O plano de trânsito da Semob-JP foi realizado em comum acordo com o DER-PB, que solicitou apoio do órgão responsável pelo trânsito e pelo transporte de João Pessoa para dar início à primeira fase dos serviços de escavação para drenagem, dentro do projeto das obras do novo viaduto de Água Fria. “Orientamos a população para redobrar a atenção nas sinalizações e reduzir a velocidade nos trechos em obras”, ressaltou Sanderson Cesário, diretor de operações da Semob-JP.
Com câmeras na região, agentes de mobilidade, direto do Centro Operacional de Trânsito e Transporte (Cott/Semob-JP), estarão observando o ponto de bloqueio e o comportamento dos condutores. Caso haja necessidade, equipes operacionais também poderão ser deslocadas ao local a qualquer momento.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 23 de julho de 2024.