O Conselho Estadual de Defesa e Direitos da Pessoa Idosa (CEDDI) deu posse, nessa quarta-feira (11), aos conselheiros e elegeu a nova mesa diretiva do Conselho para o biênio 2020/2021. O colegiado é composto por 16 integrantes, representantes do Poder Público e de entidades da sociedade civil.
Obedecendo o critério de alternância, a direção do CEDDI caberá desta vez ao Poder Público, tendo sido eleita presidente, a técnica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, Joilma de Oliveira dos Santos; e como vice-presidente, a representante da Associação Brasileira dos Clubes da Melhor Idade (ABCMI), Margarida Maria da Silva Gomes.
Presente na solenidade a secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Neide Nunes, lembrou a importância do momento e da eleição no Conselho e da tarefa que terão que enfrentar. “Caberá às eleitas a construção dos Conselhos Municipais da Pessoa Idosa e a reativação dos que foram fechados. Precisamos cuidar de nossa população idosa. Temos realizado várias ações nesse sentido, temos um grupo específico que olha de maneira diferenciada para esse público”, afirmou Neide Nunes.
“Agradecer à gestão anterior, que fez muito pela Paraíba enquanto conselho, enquanto controle social, e desejar à nova equipe, que consiga efetivar de fato o controle social nos municípios. Reafirmo assim o completo apoio da gestão ao Conselho na política social da pessoa idosa, enfatizou a secretária.
A presidente do CEDDI falou o que representa assumir o Conselho, “o contexto atual visa desmontar o que se tem construído com relação ao controle social, coloca em xeque o caráter deliberativo e fiscalizador do conselho, resumindo-o ao caráter consultivo. Entendo que esse colegiado tem suma importância para a construção e acompanhamento das políticas voltadas para a população idosa no estado da Paraíba. E também buscar efetivar a Lei Nº 8.846, de junho de 2009, que trata da Política Estadual do Idoso e criou o Conselho Estadual de Defesa e Direitos da Pessoa Idosa”, declarou Joilma Oliveira.
O promotor Valberto Lira, elogiou o processo democrático de escolha da direção do Conselho, “Os Conselhos, e incluo o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, têm um papel fundamental nessas políticas, porque além de construir, fiscaliza, monitora para que possamos alcançar os objetivos e cumprir na sua íntegra o que prevê a Política da Pessoa Idosa, previsto em Lei e posteriormente repetida no Estatuto do Idoso. Acredito que essa nova direção fará com que nós avancemos cada vez mais nesse setor”, observou.