Hoje é dia de celebrar aqueles que com canetas, microfones, blocos de notas e dispositivos móveis vão às ruas para trazer a informação para a sociedade. O dia do repórter é uma homenagem a todos aqueles que saem das suas casas diariamente em busca da verdade e da informação; que desbravam lugares para contar histórias; e que dão visibilidades e cobram soluções dos problemas. É o trabalho do jornalista à produção das notícias nos mais diversos meios de comunicação, como rádio, televisão, portais de notícias ou jornal impresso. É tudo isso que molda o entendimento do mundo.
O Dia do Repórter é uma homenagem a todos os profissionais que trabalham com a apuração dos fatos para levar as notícias à sociedade
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, Vanessa Costa destaca que ser repórter é brincar com as palavras e que o texto é o par perfeito na dança do repórter. “É um prazer contar histórias por trás das histórias, ter empatia com os personagens e compromisso com a informação.” Além disso, ela pontua que o dia a dia é um desafio inerente à profissão, mas que é algo gostoso de viver, é sempre estar atento aos detalhes, aberto a aprender sempre, a entregar mais, a ter referências e, principalmente, a se adaptar.
A sua trajetória como repórter começou ainda na UFPB, local onde foi a sua escola.”Posso dizer que ainda tenho tudo a viver na reportagem, tudo pra mim ainda é novidade e eu amo isso. Fui repórter por dois anos na TV Brasil/TV UFPB aqui em João Pessoa. Lá é uma TV Escola, fazíamos de tudo um pouco: produção, reportagem, edição de texto, tive noção do que era uma televisão. Tive a oportunidade de entrevistar grandes artistas, gestores, atletas. Foram mais de 100 VTs entregues, dos mais variados temas: cultura, ciência, comportamento, esporte.”
Além disso, ela ainda foi também repórter para web, em portais eletrônicos de cultura e de economia, é outra pegada, o texto fala sozinho, a rotina é muito mais instantânea. “Hoje, sou repórter de campo para rádio, no núcleo esportivo, outro universo completamente encantador, aqui é o detalhe mesmo que faz diferença, que chama atenção. E o jornalismo é exatamente isso, um constante mudar, se adaptar, se apaixonar de novo.”
“Diria que decidi me tornar jornalista. O jornalismo sempre foi e é uma escolha diária. A comunicação, a entrega, o empenho, a paixão, eu acordo para fazer jornalismo e prestar serviço à sociedade. Se eu faço isso na produção ou na reportagem, por exemplo, é mais uma consequência de oportunidades que se abrem. O que mais me atrai na comunicação é o dinamismo, a ferramenta social de fazer a diferença, é como a profissão se torna uma artimanha para ‘amar e mudar as coisas’, para prestar um serviço, para dar um retorno à sociedade. Me atrai ter uma rotina cheia, mas que muda todo dia, conhecer gente nova, está sempre me atualizando, vivendo um pouquinho em vários universos”, detalha Vanessa Costa.
Durante as suas vivências dentro da reportagem, Vanessa destaca uma história inusitada. “Era uma matéria de um casamento em um local diferente: celebrado em um hospital. O noivo estava internado há alguns anos e não tinha previsão de melhora. O casal estava junto há 20 anos e decidiram oficializar aquele amor por ali mesmo. Foi bem emocionante considerando a circunstância. Mas, toda matéria é especial, principalmente, as primeiras vezes, então, a primeira cobertura de festival, o primeiro jogo de futebol, a primeira matéria de fato inédita, a primeira matéria para rede nacional. Tudo marca muito, principalmente, aquelas que nos pegam pela empatia, pela proximidade, quando a gente se identifica com os personagens.”
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 16 de fevereiro de 2024.