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FCJA abre exposição na próxima semana

publicado: 19/09/2025 08h43, última modificação: 19/09/2025 08h43

A Fundação Casa de José Américo (FCJA), em João Pessoa, abre, no próximo dia 26, a exposição “Jackson do Pandeiro – é ritmo, é raiz, é Paraíba”, que reconta a vida e a obra do paraibano que saiu de Alagoa Grande para se tornar o Rei do Ritmo. A mostra é composta por um conjunto de painéis com biografia, discografia, fotografias, depoimentos, notícias e registros de imprensa (incluindo jornais, revistas, rádio e TV) sobre Jackson do Pandeiro.

O grupo musical Os Filhos de Jackson, também oriundo de Alagoa Grande, foi convidado para o lançamento da exposição, que permanecerá, por um período de 60 dias, na Unidade Tambaú da FCJA — localizada na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, no 122.

“Já estamos com quase tudo pronto para a abertura do evento, faltando apenas alguns ajustes e detalhes relacionados a participações”, adiantou a produtora Débora Oliveira, responsável pela montagem da exposição. O material visual está sendo trabalhado pelas designers Rossiane Delgado e Ayanne Andrade, que integram o Setor de Artes da Fundação.

Além da biografia e de momentos marcantes da trajetória de Jackson, destacam-se painéis que abordam o talento, a cultura, a história e as influências do Rei do Ritmo. Entre os materiais exibidos, os visitantes poderão conferir letras de 25 canções — colecionadas, ao longo dos anos, pela família do artista —, 27 capas de discos lançados pelo músico e registros marcantes de parcerias com outros grandes nomes da música nordestina, como Luiz Gonzaga.

No texto de apresentação da mostra, a FCJA chama atenção para a importância do evento, que marca a recente incorporação de arquivos e documentos ligados ao cantor e compositor alagoa-grandense aos acervos da instituição.

“A obra de Jackson, por mais incrível e desconhecida que pareça, resume tudo o que somos em formatos sonoros, incluindo coco, samba, frevo, baião, xote, xaxado, bossa nova, maracatu, marchinha e uma infinidade de outros gêneros, abrigados pelo guarda-chuva do forró”, avaliou o presidente da FCJA, o jornalista Fernando Moura.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 19 de setembro de 2025.