O Hospital Geral de Taperoá organizou o fluxo de atendimento e instituiu o sistema de classificação de risco na unidade. O protocolo utilizado é o de Manchester que consiste em um sistema de triagem baseado em cinco cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, sendo vermelho representando os casos de maior gravidade, e azul os casos de menor gravidade.
De acordo com a coordenadora de enfermagem, Raquel Pimenta, a unidade reorganizou a escala de enfermagem, completou o quadro e conta com enfermeiros 24 horas. Além disso, funcionários do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande fizeram um treinamento com a equipe de enfermagem do Hospital de Taperoá sobre classificação de risco.
“Com esse treinamento e com a visita do Núcleo de Assistência Hospitalar [Nah] da Secretaria de Estado da Saúde para orientações, começamos a utilizar as pulseiras, diferenciando as cores de atendimento. Somado a isso, colocamos a sinalização dessa classificação por toda a unidade, para informar aos pacientes”, afirma.
Raquel pontua que a unidade também disponibilizou monitores com vídeos educativos sobre a classificação, o fluxo de atendimento e o tempo aproximado referente a cada cor. Somado a isso, e por meio de uma solicitação do Nah, o Hospital também separou a área de acolhimento de pacientes sendo uma específica para a pediatria.
“Já conseguimos ver a melhora no atendimento da unidade. O hospital é porta aberta, a demanda é grande, mas agora já percebemos que os pacientes estão informados e entendem sobre os atendimentos e o tempo de espera”, completa.