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MARIA DA PENHA

Mulheres atendidas por programa concluem curso sobre violência

publicado: 15/07/2024 09h03, última modificação: 15/07/2024 09h03
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Promovida pelo Governo do Estado, em parceria com grupo da UFPB, formação foi concluída ontem | Foto: Divulgação/Secom-PB

A cerimônia de entrega dos certificados do curso “Direitos Humanos das Mulheres: Reconhecendo e Enfrentando a Violência Doméstica e Familiar”, realizada ontem, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na capital, marcou um momento significativo para suas 25 participantes, inseridas no Programa Integrado Patrulha Maria da Penha. Oriundas de João Pessoa, Campina Grande e Guarabira, elas foram capacitadas durante seis meses de formação.

A iniciativa foi promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher e Diversidade Humana, em parceria com o Grupo Marias de Extensão e Pesquisa em Gênero, Educação Popular e Acesso à Justiça, da UFPB.

Desde fevereiro, o curso foi estruturado em seis módulos, abordando temas relevantes para o enfrentamento da violência doméstica e familiar, com o objetivo de capacitar as participantes, com teoria e prática, para reconhecer e enfrentar o problema, em suas diversas formas. “A conclusão desse curso não só capacita as participantes, mas também reforça a importância da educação e da formação contínua na construção de uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres”, destaca a secretária da Mulher e Diversidade Humana da Paraíba, Lídia Moura.

Já a coordenadora do Programa Integrado Patrulha Maria da Penha, Mônica Brandão, salienta que a elaboração do projeto foi baseada nas demandas das próprias mulheres atendidas pelo serviço. “O interesse pelo curso surgiu de uma demanda interna, e buscamos trabalhar com as mulheres numa construção coletiva. Agora, vamos fazer uma formação interna, também, em parceria com o Grupo Marias”, revela Brandão.

Instituído pelo Governo da Paraíba em 2019, o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha atende mulheres que estão com medidas protetivas solicitadas ou deferidas pela Justiça, oferecendo-lhes acompanhamento psicológico, ações educativas e assistência em segurança.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 13 de julho de 2024.