A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), está colocando contentores subterrâneos para o descarte de resíduos sólidos na orla neste mês de janeiro. Nesta primeira etapa, serão instalados 30 contentores subterrâneos, começando pela Praia de Cabo Branco. A primeira plataforma vai funcionar em frente ao Ba’ra Hotel, com capacidade para armazenar dois contentores.
O superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, explica que o serviço moderniza a forma de coleta de resíduos sólidos, em João Pessoa. “Além do fator de inovação tecnológica, esse método impede que as pessoas sintam odores advindos dos resíduos descartados. Com o isolamento, evitaremos que os resíduos sejam manipulados pela população”, relata o gestor.
Conforme o diretor de Limpeza Urbana, Clóvis Netto, os contentores são colocados em uma plataforma de metal e rebaixados a uma profundidade de 2,20 metros, estando inseridos sobre um bloco de concreto. Ele enfatiza que o sistema de construção permite a drenagem da água da chuva, evitando que a água entre nas caixas coletoras.
No nível da calçadinha da orla, a população poderá descartar os resíduos normalmente em lixeiras comuns. “Os resíduos cairão dentro dos contentores, que serão recolhidos pelo caminhão compactador. Para isto, a estrutura metálica é elevada eletronicamente, acionada por dispositivos hidráulicos”, explica Ricardo Veloso.
Papeleiras
Além dos contentores dispostos ao longo da orla de João Pessoa, a população pode descartar os resíduos nas papeleiras instaladas nos postes de toda a calçadinha. Há equipamentos feitos de plástico, metal e fibra de vidro.
Ainda na orla, os agentes de limpeza urbana realizam catação na faixa de areia, além de varrição na calçadinha e na ciclofaixa. A coleta de resíduos sólidos é feita cinco vezes do dia, durante o verão, devido ao aumento da produção de resíduos.
“Temos vários eventos na alta estação, quando é registrado significativo aumento da ocupação hoteleira em nossa capital, notoriamente um dos destinos mais procurados do Brasil atualmente”, comenta Ricardo Veloso.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 19 de janeiro de 2024.