Notícias

Em um mês, ocorreu um aumento de 2.206 registros da doença; no acumulado do ano, são 3.461 ocorrências

PB registra alta dos casos de dengue

publicado: 05/04/2022 08h50, última modificação: 05/04/2022 08h50
mosquito-dengue Foto Pixabay.jpg

Foto: Pixabay

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, ontem, o Boletim das Arboviroses número quatro. O relatório aponta que, em um mês, houve um aumento de 2.206 casos de dengue na Paraíba. Até a 12ª Semana Epidemiológica (SE), foram notificados 3.461 casos prováveis de dengue, 2.062 casos prováveis de chikungunya e 121 de zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, totalizando 5.644 casos prováveis no ano de 2022.

De acordo com a técnica da SES responsável pelas arboviroses, Carla Jaciara, dos casos registrados, as mulheres foram as mais afetadas pelas arboviroses e o recorte por faixa etária foi entre cinco e 44 anos. Ela destaca que as regiões de saúde com maior incidência de casos prováveis são a 2ª, a 4ª e a 7ª Região de Saúde.

“É importante ressaltar que a notificação é o principal mecanismo através do qual o Ministério da Saúde recebe os dados necessários para adoção de medidas de intervenção cabíveis. Dos 223 municípios, 129 municípios estão silenciosos, não apresentando nenhum registro de caso suspeito de arbovirose”, pontua.

Fazendo um comparativo com o mesmo período de 2021, a Paraíba apresentou um aumento de 285% nas notificações para os casos prováveis de dengue, 90% a mais para os casos prováveis de chikungunya e uma redução de 13% para os casos prováveis de zika. A técnica destaca que o Estado tem 30 municípios com incidência acima de 300. “O município que sinaliza essa incidência acima de 300 é um sinal de alarme de casos confirmados e que a arbovirose está circulando em seu território”, explica.

Carla Jaciara reforça a importância de a população procurar o serviço de saúde ao apresentar qualquer sinal ou sintoma suspeito de arboviroses. Os sinais e sintomas são febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo, dor nas articulações, manchas pelo corpo, náuseas, vômitos ou sintomas sugestivos.

A SES continua realizando o assessoramento e monitoramento das ações, agora de forma híbrida, ou seja, presencial e on-line, e continua dando o assessoramento aos municípios e às suas respectivas Gerências Regionais de Saúde. É importante destacar que os cuidados continuam sendo os mesmos, a população tem que estar sempre atenta à sua residência e ter cuidado com qualquer meio que acumule água.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 05 de março de 2022