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PBGás liga mais três indústrias ao gás natural na Grande João Pessoa

publicado: 14/08/2016 00h05, última modificação: 13/08/2016 11h48
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Antônio Kikuti optou pelo gás natural devido à melhor queima do combustível, resultando em um processo mais ágil e limpo - Foto: Divulgação/Secom-PB

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A Companhia Paraibana de Gás (PBGás) ligou, nos meses de julho e agosto deste ano, mais três indústrias na Grande João Pessoa em sua rede de gás natural. As indústrias têm atuação nos segmentos metalúrgico (móveis tubulares), alimentício com produção de massas e biscoitos e processamento de algas marinhas para fabricação e exportação de produto utilizado como matéria-prima em alimentos. 

Entre os novos clientes da PBGás, estão a Incomel, fabricante de móveis tubulares projetados, e a Agargel, produtora do agár-agár, matéria-prima para indústria alimentícia, ambas localizadas no Distrito Industrial de João Pessoa. A Top Massas, indústria de massas e biscoitos, localizada no município de Bayeux, também já funciona com gás natural.

De acordo com Evaldo Mello, Gerente de Mercado Industrial e Automotivo da PBGás, atualmente 36 indústrias paraibanas estão ligadas à rede de gás natural na Grande João Pessoa e em Campina Grande, e contribuem decisivamente para a geração de empregos e desenvolvimento do Estado.  

O diretor Técnico-Comercial da PBGás, Carlos Vasconcelos, afirmou que a ligação das indústrias representa uma retomada do gás natural no segmento industrial e também a diversidade na aplicação do produto em três diferentes segmentos.  “O gás natural traz vantagens econômicas, ambientais e logísticas por ser um combustível mais barato, com melhor desempenho, e com um processo mais limpo e ambientalmente responsável”, explicou Vasconcelos. 

Entre os novos empreendimentos ligados ao gás natural, a Agargel é a única fábrica no país que exporta algas marinhas para indústrias japonesas, e produz gel vegetal em pó para fabricação de alimentos como achocolatados, doces, gelatinas e gel vegetal.  A indústria, criada em 1973 em João Pessoa, chegou a utilizar o gás natural entre 1995 e 2007, quando parou sua produção, mas seu proprietário Antônio Hiroshi Kikuti decidiu utilizar novamente o gás natural com a retomada da nova linha de produção de gel vegetal de agár-agár.

O empresário Antônio Kikuti destacou que optou pelo gás natural devido à praticidade do abastecimento contínuo e pela melhor queima do combustível nas caldeiras, resultando em um processo de fabricação mais ágil e limpo. “Vemos o gás natural como um excelente produto sob o aspecto de praticidade, segurança, economia e respeito ao meio ambiente, por isso, neste momento importante, voltamos a utilizá-lo”, completou.   

A Incomel Móveis Projetados, há 40 anos no mercado, também já opera com gás natural com fabricação de móveis para escritório e escolares.  O empresário Leonardo Melo se mostra satisfeito com a utilização do gás natural pela qualidade da queima, segurança e uma economia de 35% em relação ao gás a granel.

Leonardo explicou que o produto serve para funcionamento das caldeiras para fabricação de estruturas metálicas e embalagens térmicas e já verificou a melhora no processo produtivo dos móveis. “É um combustível mais seguro já que não há a necessidade de abastecimento por caminhão e nem a necessidade de armazenamento nos cilindros”, concluiu o empresário.