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Polícia prende suspeito de aplicar golpe superior a R$ 2 mi

publicado: 06/04/2016 10h33, última modificação: 06/04/2016 10h33
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Preso é suspeito de praticar estelionato de maneira continuada contra um resort de luxo no Litoral Sul do Estado - Foto: Divulgação/Secom-PB

tags: polícia civil , segurança pública


O trabalho investigativo da Polícia Civil da Paraíba resultou na prisão de Silas Silva Rodrigues, 47 anos, suspeito de praticar estelionato de maneira continuada contra um resort de luxo no Litoral Sul do Estado, do qual havia sido gerente financeiro, causando um prejuízo de R$ 2 milhões. A prisão aconteceu na manhã dessa terça-feira (5), na cidade de Cabedelo, e foi realizada por equipes da Delegacia do Conde, abrangida pela 6ª Delegacia Seccional de Polícia Civil, com sede em Alhandra.

Os policiais civis cumpriram mandado de prisão temporária e ainda um mandado de busca e apreensão na residência de Silas, um apartamento duplex na praia de Intermares. A Polícia Civil também apreendeu um veículo do tipo Land Rover, de propriedade de Silas, natural do Rio de Janeiro.

De acordo com o delegado Luiz Eduardo Montenegro, titular do inquérito, o ex-gerente financeiro do resort começou a praticar o crime em 2011. “Foi na época em que ele foi admitido e as fraudes se perpetuaram até o fim de 2015, quando aconteceu a demissão por justa causa. Depois de uma auditoria, constatou desvios e fraudes. Silas vai responder por estelionato e associação criminosa, que levaram ao prejuízo de mais de R$ 2 milhões. Isso foi devidamente comprovado pelo inquérito policial que será remetido à Comarca de Alhandra”, disse a autoridade policial.

O delegado Hector Azevedo, que também está à frente das investigações, acrescentou que a notícia crime chegou à delegacia por meio do estabelecimento hoteleiro, momento em que foram iniciadas as diligências. “Apuramos que Silas, por meio de um fornecedor do próprio resort, fraudava notas fiscais para receber o dinheiro. Ele se utilizava do cargo que exercia para que as mercadorias fossem pagas, mas não recebidas. Outras duas pessoas ainda estão sendo investigadas, uma delas o próprio fornecedor desses produtos, que apesar de não se beneficiar com o recebimento dos valores, concorreu para o estelionato”, finalizou o delegado.