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fatalidade na ufpb

Queda de grande árvore danifica três carros em campus de João Pessoa

publicado: 16/01/2025 08h51, última modificação: 16/01/2025 08h51
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Tombamento aconteceu no início da tarde de ontem | Foto: Maurício Melo

Uma grande árvore caiu e atingiu alguns veículos dentro do campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na tarde de ontem, em João Pessoa. Pelo menos três veículos ficaram parcialmente destruídos. Ninguém ficou ferido, apesar de, no momento da queda, haver duas pessoas em um dos carros atingidos.

Michele Azevedo estava com o filho, preparando-se para sair do veículo, quando ouviu muitos estalos e avistou a árvore caindo. “Só deu tempo de gritar para o meu filho se proteger e, em seguida, os galhos nos atingiram”, relatou. Seu automóvel, um Celta, teve o para-brisa quebrado e o teto afundado.

Estudante de Engenharia de Energias Renováveis, Fabiano Oliveira contou que estava almoçando no Restaurante Universitário quando escutou um forte estrondo vindo da mata próxima do local. Ao sair de lá, constatou que seu carro, um Corsa, estava coberto por galhos e folhas.

Aparentemente, a árvore tombada derrubou outras menores em sua queda. Foram, principalmente, as copas delas que atingiram os veículos, minimizando os danos possíveis causados pelo episódio. Apesar de terem ficado cobertos por folhas, alguns outros automóveis estacionados na área não sofreram prejuízos.

Os carros de Michele e de Fabiano, no entanto, tiveram suas estruturas comprometidas e, de acordo com um dos agentes do Corpo de Bombeiros que foram acionados para auxiliar na limpeza do espaço, os impactos são suficientes para se considerar a perda total dos veículos.

“Não tenho seguro, mas o servidor da UFPB que está organizando a limpeza do local me orientou a abrir um chamado na Reitoria para ser ressarcido”, declarou o estudante, confessando não ter recursos para arcar com os prejuízos.

Ressarcimento

O funcionário que falou com Fabiano é Evandro Soares, superintendente de Serviços Gerais da UFPB. Ele explicou que a árvore que tombou fica no interior da mata preservada no local e que o acesso a ela e a outras plantas centenárias é difícil.

“A Superintendência de Serviços Gerais faz o acompanhamento das árvores que ficam na área urbana do campus, mas, quanto às que ficam dentro da faixa cercada de Mata Atlântica, nós não temos como controlar, até por questões ambientais”, afirmou Evandro.

Ele enfatizou que o ocorrido é fruto de uma fatalidade, mas que a universidade tomará todas as medidas para garantir, o mais rapidamente possível, o ressarcimento das pessoas que sofreram prejuízos.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 16 de janeiro de 2025.