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SES discute Saúde Coletiva no encerramento do Congresso da Abrasco

publicado: 01/10/2019 11h19, última modificação: 01/10/2019 11h19
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Paraíba recebeu o 8° Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde e nesta segunda-feira (30), dia de encerramento das atividades, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) mediou uma roda de conversa sobre saúde coletiva. A atividade, promovida pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), reuniu profissionais de saúde e das áreas técnicas, acadêmicos e estudantes para debater temas que permeiam a igualdade e a garantia dos direitos à saúde.

A Secretaria de Estado da Saúde, que foi um dos apoiadores do Congresso, inscreveu gratuitamente integrantes da gestão atual, da região metropolitana e interior do Estado, para aperfeiçoamento profissional. A gerente executiva de Atenção à Saúde, Izabel Sarmento, esteve presente como congressista e avaliou a discussão como pertinente e essencial para o desenvolvimento dos profissionais. "É um momento em que a SES investe na qualificação de profissionais que prestam serviços nos nossos espaços de trabalho, seja na SES ou nos postos de trabalho, como nos serviços de ambulatório”, enfatizou a gerente. Ela destacou ainda que estes profissionais levaram propostas sobre temas inovadores, que trazem conceitos novos que eles podem levar para a vida profissional.

No encerramento do Congresso, a SES marcou presença mais uma vez nas apresentações de grupos de trabalho sobre as experiências que são replicadas dentro dos serviços de saúde nas gerências regionais da Paraíba. A gerente da 5ª Regional de Saúde, Ravena Farias Silva, falou sobre processos de trabalho implantados na regional, que contribuem para integralidade dos setores. Com o tema: Café literário espaço de estudo e avaliação em saúde na 5ª Gerência Regional de Saúde da Paraíba, ela transcorreu sobre as reuniões semanais que foram implantadas há dois anos na Regional e que trouxeram resultados positivos na produção de atividades. “Há 3 anos tivemos um surto de arboviroses e percebemos que os setores não se conversavam para realizar atividades e hoje esta situação mudou completamente”, complementou.

Já na roda de conversa sobre "As contribuições do Nordeste para a Saúde Coletiva e o SUS: Histórias e Perspectivas", a Paraíba teve destaque na fala dos participantes como um Estado que luta e produz trabalhos que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento e melhoria para as práticas de saúde coletiva. Mediada pelo membro da coordenação do apoio institucional do Cefor RH/PB, Ernande Valentim do Prado, o debate iniciou com a representante da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e especialista em direitos humanos e da Saúde, Roseni Pinheiro, que destacou o Nordeste como uma região que tem muito a compartilhar com o resto do País.

O fisioterapeuta e professor da UFPB, André Carvalho, reforçou a fala da convidada dizendo: “Precisamos pensar nessa agenda com articulação regional e nacional. Temos que fortalecer as nossas bases acadêmicas, com os profissionais e gestores estaduais e municipais, para melhorar cada vez mais a assistência de saúde coletiva.

O congresso, promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), sediado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi uma oportunidade para a troca de saberes e vivências do Sistema Único de Saúde. As contribuições desta oitava edição do Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde tiveram como tema principal "Igualdade nas diferenças". Os debates trouxeram à luz um intercâmbio de realidades vivenciadas pelo Sistema Único de Saúde em todo o Brasil. Ao final de todas as atividades, uma plenária foi realizada como forma de trazer soluções e assuntos para as pautas de políticas públicas da saúde no Brasil.