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SES realiza seminário sobre Segurança do Paciente e Controle de Infecção Hospitalar

publicado: 26/11/2019 11h16, última modificação: 26/11/2019 11h16
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- Foto: Foto: Ricardo Puppe

tags: SAÚDE , SEMINÁRIO , SEGURANÇA DO PACIENTE , CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) realizam o II Seminário Estadual de Segurança do Paciente na Prevenção e Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras), nesta segunda (25) e terça-feira (26), no Hotel Littoral, em João Pessoa. O evento tem como objetivo principal discutir os protocolos de saúde do Ministério da Saúde (MS) para a segurança do paciente e prevenção de infecções hospitalares. A iniciativa contou com a presença de representantes do Ministério Público da Paraíba e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba – Cosems (PB), profissionais das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) e dos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP), da rede pública e privada da Paraíba.

Para o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, é necessário manter a dignidade, a humanização preconizada pelo Ministério da Saúde e a prática de atividades seguras, que minimizem qualquer risco ou dano à saúde do paciente. “O gestor público precisa manter os órgãos de controle como aliados e não como parte antagônica. Precisamos diminuir as morbidades, tempo de internação e melhorar a ampla assistência à saúde”, ressaltou.

De acordo com o promotor Glauberto Bezerra, o evento é um marco histórico, por conta do envolvimento pleno da Secretaria de Estado de Saúde em participar da discussão sobre segurança do paciente. “Este é um dos primeiros passos para construir uma política de saúde digna para os cidadãos”, reforçou.

Dentro da proposta de qualificação dos profissionais de saúde, foram abordados temas como as Boas Práticas nos Centros de Material e Esterilização – CME, com a palestrante Dra. Kazuko Graziano e Controle de infecção em Neonatologia - Sepse neonatal, pela Dra. Suzana Ferraz. “É preciso avaliar não apenas a esterelização dos materiais, mas também se o transporte e o armazenamento estão adequados para que não exista contaminação pelo rompimento da barreira microbiológica”, ressaltou Dra. Kazuro.

No período da tarde desta segunda-feira, ocorreram as palestras Notificação dos eventos adversos, com a Dra. Jacqueline de Menezes Castro, e Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), com o técnico da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs), da SES, Cassiano Augusto. No segundo dia de evento, serão apresentados casos exitosos sobre segurança do paciente em duas unidades especializadas da Paraíba: Hospital Regional Wenceslau Lopes, em Piancó, e Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes (Trauma de Campina Grande).

O Hospital de Piancó implantou a CCIH há dois anos, por meio de capacitação contínua dos profissionais e conscientização dos acompanhantes a respeito da segurança dos pacientes. “Tivemos uma melhora, pois, até então, não havia preocupação com uma recomendação tão precisa para oferecer uma segurança ao paciente. Hoje, conseguimos ter uma assistência segura assim como a questão de controle de infecção hospitalar”, ressaltou Ranielle Benício, coordenadora da CCIH da unidade.

Já para o Hospital Trauma de Campina Grande, os protocolos começaram a ser implantados em 2014. Para a gestora do Núcleo de Segurança do Trauma, Talita Costa, a implantação dos protocolos, preconizados pelo SUS, além de exitosa, traz uma participação maior da população e conscientização de maneira geral. “Além da participação de todo o corpo técnico do hospital, os pacientes e acompanhantes podem abrir os protocolos de notificação em caso de quedas, problemas com identificação, ou qualquer ato que ponha em risco a segurança ao paciente”, explica.

Dentro das experiências de êxito que serão apresentadas nesta terça-feira (26), serão explicados os tipos de atividades que podem ser implantadas nas unidades especializadas, como importância da higienização das mãos, protocolos para evitar lesões por pressão, entre outras práticas, que podem evitar tanto a infecção hospitalar, quanto minimizar o período de internação para a reabilitação do paciente.