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Tecnologia desenvolvida pela Empaer na criação das raças Sindi e Guzerá impressiona produtor cearense

publicado: 18/08/2021 08h39, última modificação: 18/08/2021 08h39
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tags: empaer , sindi , guzerá , pesquisa

Os trabalhos de pesquisas de melhoramento genético das raças Sindi e Guzerá desenvolvidos na Estação Experimental de Alagoinha, pertencente à Empresa de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), continuam atraindo a atenção especialmente de produtores que pretendem investir nas referidas raças e por isso buscam informações mais detalhadas, principalmente sobre as tecnologias de manejo. A estação é considerada unidade de excelência pelas pesquisas ali desenvolvidas, que têm se constituído em importante fator para a melhoria do rebanho bovino não somente da Paraíba, mas de todo o país.  

O produtor rural Isnack Alencar, de Maranguape, no Ceará, criador de gado Sindi, esteve recentemente na Estação Experimental de Alagoinha, para obter mais informações acerca do gado Guzerá, que pretende criar em sua propriedade. Ele disse que seu Estado não dispõe da genética bovina no nível da praticada na Paraíba, por isso veio obter informações para que, futuramente, por meio de leilão, possa adquirir animais desta raça.

Afirmando que a Paraíba está de parabéns pelos trabalhos de pesquisa de melhoramento genético de animais das raças Sindi, Guzerá e Gir Leiteiro, o produtor cearense afirmou que em Alagoinha encontrou um banco de dados de grande valor para a contribuição da melhoria dos rebanhos bovinos. Esta é a terceira vez que esteve em Alagoinha, e lembrou que sempre ali encontrou novas e indispensáveis informações sobre o melhoramento genético animal.

Ele é criador de gado Sindi, com a genética da Emepa, e pretende, agora, iniciar a criação de animais da raça Guzerá e por isso esteve na Estação Experimental de Alagoinha para conhecer as tecnologias de manejos aplicadas pelos pesquisadores paraibanos. 

O criador Isnack Alencar disse que na estação há dados e apurados estudos sobre estas duas raças, o que não existe no Ceará. “Em Alagoinha encontramos uma gama de animais bem tratados e informações, estudos e fotografias que trouxeram um grande aprendizado sobre as ruas raças”, afirmou. 

Ressaltando o trabalho dos paraibanos, reconhecido em todo o País, e agradecendo pela acolhida, Isnack Alencar destacou o esforço e a dedicação de todo o corpo de pesquisadores para manutenção e organização da estrutura física da estação e a criteriosa seleção realizada nas raças Sindi e Guzerá, “feito com muito zelo, algo a ser aplicado em outros Estados”.

O gerente da Estação, Rubens Fernandes da Costa, mostrou ao criador cearense as instalações e laboratórios onde são feitas as pesquisas e estudos, além do plantel de animais.