Uma empresa jovem, que envolve veículos de comunicação consolidados na Paraíba e, levando em conta sua constante política de evolução e aperfeiçoamento, ainda tem muitos voos a alçar no mercado paraibano. Assim é a Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), que nesse mês de janeiro comemora cinco anos de seu surgimento.
Foi em 2 de janeiro de 2019 que a Medida Provisória (MP) no 276 alterou a denominação Rádio Tabajara da Paraíba S.A. e deu o pontapé à EPC, que reúne as rádios e os meios impressos. Em abril do mesmo ano, a Medida Provisória foi convertida na Lei no 11.306, alterando a denominação da antiga Rádio Tabajara, absorvendo A União.
“A EPC surgiu para prestar um serviço de comunicação de qualidade à sociedade paraibana por meio de seus diversos instrumentos na área de radiodifusão, com as duas emissoras de rádio FM - que é a Rádio Tabajara 105.5 e a Parahyba FM 103.9, cada uma com programações diferentes; e pelo que o pessoal conhece como Jornal A União, mas que na verdade é um complexo industrial de comunicação”, afirmou William Costa, diretor de Mídia Impressa da EPC.
Segundo ele, esse complexo industrial engloba o Jornal A União, que registra as principais notícias diárias da Paraíba, do Brasil e do mundo, e o Diário Oficial do Estado (DOE), que publica os atos administrativos do Governo do Estado, bem como editais e balancetes da iniciativa privada e prefeituras. Nesse conglomerado ainda estão incluídos a Gráfica A União, que atende as demandas internas da EPC e também do mercado externo com a impressão de livros, revistas etc.; a Editora A União, o setor de Imprensa Braille e a Livraria A União, que no dia 2 de fevereiro completa um ano de funcionamento. Ainda vale lembrar que o Jornal A União completará 131 anos de existência esse ano.
Todos esses veículos vêm alcançando destaque no estado e vão além do papel primeiro, que é o de comunicar e difundir a cultura, mas trazem no seu entorno iniciativas inclusivas e até pioneiras no país. Um exemplo é a área de Imprensa Braille da EPC. Segundo William Costa, ela vem cumprindo uma grande função de inclusão social e cultural na Paraíba, com a publicação de livros na linguagem para pessoas cegas ou para quem tem baixa visão. “Recentemente, houve a impressão do livro Fogo Morto, de José Lins do Rego, e também tivemos um projeto pioneiro, que foi a Caderneta de Vacinação em Braille, iniciativa que não se tem notícia de algo semelhante no país”, destacou.
Outro destaque é a Editora A União, que realiza um importante papel no mercado editorial paraibano, com a publicação de diversos gêneros, não só com o selo próprio, mas também de autores e autoras que buscam a EPC para imprimir suas obras. Já a Livraria A União extrapola a missão de comercializar livros.
“Ela cumpre uma função cultural da maior importância porque, além de vender livros da própria editora, de outras casas editoriais do país, além de autores e autoras paraibanos interessados em comercializar suas obras naquele espaço, ainda promove lançamentos de obras e rodas de conversas. Na Livraria A União há debates sobre assuntos ligados à literatura, de um modo geral, e tem tido uma grande participação de leitores e escritores. A livraria já é considerada um dos principais pontos de cultura da cidade de João Pessoa e isso nos orgulha muito porque aproxima a produção editorial do público paraibano, isso é um dos objetivos da EPC”, completou William.
*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 04 de janeiro de 2024.