Alexandre Nunes
Uma viagem dos sonhos, a refletir-se nos olhos de quem vislumbrou novos horizontes, na pequenina Roblin, uma cidade de 1.774 habitantes, na província de Manitoba. Cinco meses estudando no Canadá podem ter transformado para sempre a vida da estudante do Liceu Paraibano, Maria Eduarda de Vasconcelos Maia, 16 anos, que participou do grupo de 50 alunos da rede estadual de ensino que fez um intercâmbio no Canadá, por meio do programa Gira Mundo, do Governo do Estado, e que trouxe, ao retornar a Paraíba, não só lembranças registradas na mente, pelos olhos azuis da estudante, nem nas fotografias, mas uma experiência de vida valiosa e transformadora, após a interação com outra cultura e métodos de ensino.
Maria Eduarda sempre foi uma aluna inteligente e de notas altas, mas segundo depoimento de sua mãe, Cláudia Maia de Vasconcelos, 38 anos, a estudante era, até certo ponto, desconcentrada nos estudos. Isso começou a mudar já no período em que Maria Eduarda concorreu a uma das 50 vagas do Gira Mundo e durante o curso preparatório para a viagem ao Canadá, quando a estudante passou a ser focada e totalmente disciplinada nos estudos, sendo bem sucedida no seu projeto, retornando agora, em fevereiro, pronta para novos desafios.
A experiência de Maria Eduarda com outra realidade cultural e com novas metodologias de ensino e aprendizado ampliou o seu grau de observação. "A diferença que observei no Canadá é a opção do aluno de escolher e montar sua própria grade curricular, ou seja, as aulas que vai ter, de acordo com o que deseja fazer quando chegar na universidade. Então, se você quer fazer alguma coisa mais voltada para a matemática, escolhe mais as matérias de exatas do que de outras áreas. Acho isso bem legal", afirma.
Ela considera o programa Gira Mundo inovador. "Quando fiz a prova, fui aprovada e comecei a fazer o curso preparatório para a viagem, vi que era realmente algo de verdade e que pode realizar o sonho de muitas pessoas. Estudar fora muda a sua vida, dá mais independência, pois você enfrenta muitos desafios. Lá no Canadá, eu tinha que pegar um ônibus para ir à escola, a Goose Lake High School, praticar incessantemente o meu inglês e me acostumar com um novo modo de vida, principalmente com a alimentação diferente. Isso nos obriga a ter foco e força de vontade para alcançar uma boa adaptação. Por tudo isso, o Gira Mundo é um programa transformador", reconhece a estudante.
Intercâmbio deixa estudante mais focada nos estudos
"Quem um dia poderia pensar que aquela garotinha que se esperneava, gritava e se agarrava ao pescoço da avó ou da mãe para não ir à escola, hoje seria uma adolescente focada nos estudos e já com uma experiência internacional, após intercambio no Canadá, algo antes inimaginável para um estudante de escola pública"?. O depoimento é de Maria Viodete Vieira Maia de Vasconcelos, 71 anos, avó da estudante do Liceu Paraibano, em João Pessoa, Maria Eduarda de Vasconcelos Maia.
Maria Viodete explica que ficar longe por um semestre de sua neta foi muito difícil, mas acrescenta que sente muito orgulho e felicidade de perceber que aquela criança que viu se arrastando, começando a andar e a ler, dando trabalho no início da vida escolar, hoje está totalmente dedicada aos estudos e preparada para um futuro profissional brilhante. Ela enfatiza que a participação de Maria Eduarda no Programa Gira Mundo está servindo de incentivo para que a irmã mais nova pense em concorrer a uma das 50 vagas oferecidas este ano para intercâmbio no Canadá, as quais fazem parte de um pacote de 100 vagas distribuídas para três países, sendo, além das 50 para o Canadá, 25 para Portugal e 25 para a Espanha. Este ano o Programa Gira Mundo será ampliado e também terá edições em países de língua portuguesa e espanhola, segundo anunciou o governador Ricardo Coutinho.
Já Cláudia Maia de Vasconcelos, 38 anos, mãe de Maria Eduarda, ressalta a importância do Gira Mundo, que está transformando a vida de sua família para melhor. “São poucas pessoas que têm a oportunidade de fazer um intercâmbio de estudo a nível internacional. A gente vê que só alunos de escola particular, cujos pais têm condições financeiras boas, têm facilidades de fazer um intercâmbio desses, que a minha filha fez ,e que agora a minha outra filha pensa em fazer. Por isso valeu a pena sofrer de saudade de Maria Eduarda, durante o período em que estudou no Canadá. Foi muito difícil ficar longe, já que eu nunca tinha me separado dela antes”, relata.
Estudante descobre vocação profissional durante intercâmbio
Aluno por cinco meses na Sugarloaf Senior High School, escola localizada na cidade de Campbellton, com 7,798 habitantes e que fica na província de New Brunswick, no Canadá, Samuel Laerte Albuquerque de Azevedo Filho, 17 anos, retorna esta semana aos estudos em um dos mais tradicionais colégios públicos da Paraíba, o Liceu Paraibano, em João Pessoa, onde cursará o terceiro ano do ensino médio.
Samuel Laerte já tem em mente como vai construir o futuro profissional. É que, durante o intercâmbio, ele despertou sua vocação para o estudo da Física, e né isso que vai cursar quando for para a universidade. Depois, ele pretende entrar para a Astronomia. "Como aqui no Brasil não temos, nessas áreas, muitas oportunidades, como acontece no Canadá, pretendo lutar para conseguir algum tipo de intercâmbio com aquele país, quando chegar a hora de cursar o nível superior. Já estou procurando programas de intercâmbio para fazer universidade lá, mas se não conseguir, vou fazer a universidade aqui e, quando me formar, tentar ir para lá em busca de especializações", revela.
Ele explica que no começo do intercâmbio, principalmente por tratar-se da primeira edição do programa, bateu aquela insegurança de não saber como é que iria ser. "A experiência é muito boa, porque você vivencia durante cinco meses a cultura e o dia a dia de lá e isso abre muito a sua cabeça. Você começa a ver o mundo de outra forma e, quando retorna, já pensa de outra maneira. Você cresce muito intelectualmente com uma experiência dessa", avalia.
Durante a estada no Canadá, cada aluno deve desenvolver um projeto com temática relacionada à cidadania, diferenças e similaridades socioculturais, meio ambiente, inovação, globalização, economia criativa, empreendedorismo com responsabilidade social, convivência pacífica e cooperativa entre os povos e nações, entre outros temas a serem desenvolvidos em sua escola e região no seu regresso ao Brasil. Nesse sentido, o fato que mais impressionou Samuel, com relação ao ensino no Canadá, e que é objeto de seu projeto, é que lá os alunos gostam de estar na escola.
"Penso que isso se deve à flexibilidade na escolha das matérias que você quer estudar, de acordo com a área de seu interesse, principalmente como preparação para futuros estudos de nível superior. Existe também uma flexibilidade com relação aos horários do aluno na escola, o que deixa a gente mais interessado a aprender e a ir para a escola. Durante todo o período em que estudei lá, não vi ninguém reclamando pelo fato de ir à escola. A minha vontade é sugerir a aplicação do mesmo sistema aqui, para poder aumentar o interesse dos alunos. O projeto que vou fazer para apresentar no 'Gira Mundo' será desenvolvido justamente em torno desse sistema de poder escolher as matérias", esclarece.
Para proporcionar aos alunos matriculados na segunda série do ensino médio da Paraíba a oportunidade de participar do intercâmbio internacional em escolas secundaristas de língua inglesa, para o desenvolvimento linguístico e a interação com novas culturas e métodos de ensino, o Programa Gira Mundo conta com o apoio de famílias nativas do Canadá (host Family) para hospedagem dos alunos em suas casas. A host Family que acolheu Samuel Laerte tratou o estudante como se fosse um membro da família. "Eles me tratavam como se eu fosse filho deles, me levavam à escola, me ajudavam no exercício do idioma e até orientavam nas tarefas escolares. Foi uma boa experiência afetiva. De volta à Paraíba, sinto saudades deles e, às vezes, faço chamada de vídeo para conversar com eles", complementa.
Para a avó de Samuel Laerte, os filhos e netos são do mundo e, quando eles crescem, criam asas e vão voar. "Foi o que aconteceu com o meu neto Samuel. Ele criou asas e voou, conheceu novas terras e voltou, me enchendo de orgulho por tudo o quanto aprendeu. Acredito que ele vai continuar interessado nos estudos, como sempre foi. No Liceu Paraibano ele costuma ajudar os colegas, tirar dúvidas e ensinar algumas coisas que os meninos pedem. Até mesmo lá no Canadá, ele tirava dúvidas dos colegas canadenses. Ele sempre foi estudioso e interessado e esse intercâmbio coroou de êxito o que ele já é", ressalta orgulhosa Maria Carolina Pereira de Albuquerque, 72 anos.
Dona Carol, como é conhecida, explica que durante a ausência do neto, que mora com ela, sentiu uma saudade positiva, porque sabia que ele estava fazendo o que gosta, que é estudar, e que tinha uma boa receptividade por parte da família canadense que o acolheu. "Samuel se desenrolou numa boa. Aprendeu a fazer comidas, a ajeitar as roupas. Tudo isso somou muito na sua formação", garante.
Viagem foi uma questão de fé e persistência
Quando a estudante Nicolly Gouveia Correia de Freitas, 15 anos, chegou em casa com uma história de que queria se inscrever no Curso Preparatório de Línguas do Programa Gira Mundo, para concorrer a uma vaga e fazer um intercâmbio no Canadá, deu um grande susto nos pais. É que Nicolly, sendo filha única, jamais tinha ficado longe da família, nem tampouco se afastado de Água Branca, onde reside, no Sertão da Paraíba.
Ela insistiu em se inscrever, pelo menos para frequentar, na cidade vizinha de Tavares, o Curso Preparatório de Inglês que teria a duração de quatro meses. Márcia Gouveia de Melo e Renaldi Correia de Freitas, os pais de Nicolly, alertaram que ela poderia até participar do curso, mas caso fosse selecionada para a viagem ao Canadá, não iria. Determinada e movida pela fé que, segundo ela, remove montanhas, a aluna do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual José Nominando, de Água Branca, se dedicou ao curso, buscando aprovação, enquanto esperava pelo milagre da permissão dos pais para viajar ao Canadá.
“Desde o começo, nunca foi uma coisa que a minha mãe e o meu pai quisessem para mim, porque eu sou filha única e sempre foi muito difícil uma separação, mesmo que momentânea, para eles e para mim também, porque somos muito apegados uns aos outros. No entanto, quando eu vi essa oportunidade, senti que tinha que tentar. Se eu não passasse, iria aprender muito o inglês, por causa do curso de quatro meses que fiz antes da viagem. Minha mãe deixou eu fazer a inscrição e tal. Só que nunca ligou muito para nada, nem nas reuniões ela comparecia. Ficava dizendo que se eu passasse na seleção, não iria para o Canadá, porque ela não iria deixar que eu fosse. Eu dizia para ela entregar nas mãos de Deus, que se fosse para eu ir, as coisas iriam acontecer”, relata Nicolly.
A estudante acabou fazendo o curso. “Seguia para as aulas em Tavares e minha mãe pagava o carro e o almoço. Ela e meu pai foram muito presentes, e tudo que precisei para o curso eles me deram. Mas isso nunca foi algo que eles quisessem de verdade e eu entendo. Só que quando eu passei, fiquei muito feliz. Lembro que eu chorava sem parar, me ajoelhava no chão e agradecia a Deus pelo que estava acontecendo. Eu olhava para minha mãe e meu pai e percebia que eles estavam em estado de choque. Eles não falavam nada. Minha mão chorava, mas não falava nada para mim, porque estava triste e feliz ao mesmo tempo. Só que durante os dois meses, entre o dia em que soube que estava aprovada para ir ao Canadá e o dia da viagem, muitas coisas aconteceram”, revela.
Nicolly conta que o pessoal do programa, vizinhos e amigos foram falando com seus pais sobre a importância do intercâmbio para o futuro da filha. Às vésperas da viagem, a mãe da estudante viu a filha ajoelhada e agradecendo a Deus porque Ele havia permitido que ela fosse aprovada, e se rendeu ao destino para, junto com o marido, autorizar a viagem de Nicolly. “A gente não tinha como dizer não, diante de tanto esforço que a gente viu da parte de Nicolly, que sacrificava qualquer lazer para ficar estudando. Não ia mais à praça conversar com as amiguinhas. Estava sempre em frente a um computador e se dedicando ao seu projeto. Além do mais, Nicolly é uma menina muito estudiosa e que só nos dá prazer”, justifica Márcia Gouveia.
Nicolly Gouveia explica que sua mãe e seu pai são pessoas de muita fé. “Então eu sempre conversava com Deus nas orações pedindo sinais. Pedia que Ele mandasse coisas que dessem certeza à minha mãe sobre se a viagem seria ou não para o meu bem. Um dia, quando estava na igreja junto com ela, Deus manda uma palavra, falando que um anjo iria me proteger e que a mãe não precisava ficar preocupada com o filho. A mensagem veio na leitura de Tobias, Capítulo 5. Depois desses sinais e vários outros, mesmo sendo uma decisão difícil, ela e meu pai acabaram me permitindo ir para o Canadá. No começo, ela ligava muito para me perguntar como é que eu estava, se estranhando a comida, como é que as pessoas me tratavam. E eu sempre dando notícias boas para ela, sempre falando que eu estava bem”, descreve.
No Canadá, Nicolly viveu uma experiência de acolhimento muito positiva. Desde o começo,, sua host family foi muito paciente, compreensiva e plena em companheirismo. “Eles sempre me ajudaram a entender as coisas novas, como funcionavam as coisas que lá são diferentes. Eles sempre me deram muito apoio desde o começo, assim que eu cheguei lá. Minha host mother falava em inglês comigo e dizia que se não estivesse entendendo, poderia pedir para ela repetir, sem problema nenhum. Todos eles me deram muito apoio, principalmente a host mother que foi muito importante para mim, porque sempre aceitava me dar suporte nas coisas da escola”, explana.
Na questão escolar, o que mais chamou a atenção de Nicolly foi a metodologia aplicada. Os professores apresentam os assuntos para os alunos por meio de um data show para passar a matéria, em vez de copiá-la no quadro. O aluno tem acesso ao arquivo da matéria e não perde tempo copiando os assuntos. Com isso, pode prestar mais atenção às explicações dadas pelo professor, em sala de aula. “A mente que eu tinha antes para algumas matérias mudou, quando elas me foram ensinadas de uma outra forma. Então, muita coisa que eu vi, quero que aconteça aqui. Trouxe muitas ideias”, informa.
O resultado de tudo isso, é que Nicolly viveu uma grande experiência no Canadá, de onde retornou com a certeza de, num futuro bem próximo, se dedicar na universidade ao estudo do idioma inglês ou a qualquer outra profissão que seja relacionada à línguas, prevê a estudante, que foi recebida com festa e até carreata em sua homenagem pelas ruas de Água Branca.
De Belém do Brejo do Cruz ao Canadá
O aluno Evandir Linhares de Andrade Filho, 16 anos, também comemora a oportunidade de haver cursado um semestre de ensino médio no exterior. Ele saiu de Belém do Brejo do Cruz, no Sertão da Paraíba, para conhecer uma nova cultura, num país como o Canadá, que o estudante considera incrível e desenvolvido.
Agora, com o seu retorno, o aluno promete dedicar-se a multiplicar com os alunos da rede estadual sua experiência no exterior. Antes da viagem ao Canadá, Evandir estudava na Escola Estadual Nossa Senhora da Conceição, em Belém do Brejo do Cruz, mas este ano provavelmente ele vai transferir-se para a Escola Estadual Obdúlia Dantas, na cidade de Catolé do Rocha. “Aproveitei ao máximo o intercâmbio para aprender inglês, conhecer pessoas novas. Eu sou uma pessoa melhor agora”, assegura.
Evandir explica que seus familiares, no início, tiveram um pouco de receio, mas ficaram felizes por ele haver sido selecionado. “Meus pais ficaram um pouco nervosos por eu estar viajando sozinho, mas quando eu cheguei no Canadá e disse que estava bem e que a família que me acolheu era legal, eles ficaram calmos, apesar da saudade. Se eu tivesse a oportunidade de um novo intercâmbio internacional, faria tudo outra vez, com certeza”, finaliza.
Intercâmbio no exterior: um sonho
Uma experiência inesquecível. É como o estudante Jordano Bruno, de 16 anos, e que mora no município de Sousa, retrata sua passagem pelo Canadá, durante os cinco meses de intercâmbio em que estudou naquele país. Segundo Jordano, o que mais chamou sua atenção no local da viagem foi como os educadores focam as coisas. “No Brasil, a gente estuda todos os conteúdos, independente de qual série esteja, e isso é uma coisa boa também. Mas outra coisa boa deles é que eles focam no que você vai fazer quando alcançar o nível superior. Por exemplo, se você está interessado em fazer medicina, eles focam as disciplinas que podem lhe ajudar em medicina. Com isso, o aluno já fica preparado para uma etapa superior dos estudos”, esclarece.
O resultado de tudo isso, é que Jordano Bruno garante que nunca vai esquecer os momentos que passou lá no Canadá, onde conheceu muitas pessoas, aprendeu uma nova cultura, amadureceu como ser humano, além de haver melhorado significativamente no conhecimento do idioma inglês. “Creio que tudo isso influenciou para melhorar cada vez mais o relacionamento com os meus pais, porque a gente vai uma pessoa e volta outra totalmente diferente. A gente começa a enxergar o mundo com outros olhos, com outra perspectiva”, argumenta.
A dona de casa Mirela Lopes, de 36 anos, é mãe de Jordano Bruno e contou que estava apreensiva em deixar o filho viajar sozinho para o Canadá, mas com o tempo percebeu que a experiência foi importante para a evolução do jovem. “Primeiro que tudo, foi uma honra ter ele estudando lá. Apesar dele ter ficado longe de mim pela primeira vez, procurei contornar a saudade, só pelo fato de saber que aquilo era o melhor para ele. Quem ama quer sempre o melhor. Às vezes batia aquela insegurança. Porém, com o passar dos dias, percebi que ele estava bem cuidado e gostando de conhecer a cultura do Canadá”, afirma.
Ela acredita que o Gira Mundo trouxe muito crescimento para o seu filho. “Por ser de família pobre como eu sou e, de repente, ter um filho estudando fora do país e vir com um aprendizado como ele trouxe, com tudo o que aprendeu e com boas possibilidades de ter um bom futuro, posso me considerar uma vitoriosa. O que ele passou para mim, até agora, é que aprendeu coisas maravilhosas. Foi muito importante essa oportunidade”, reitera.
Mirela Lopes explica que Jordano vai iniciar o terceiro ano do ensino médio agora com a mesma rotina de estudos a que se acostumou no Canadá. “Muitos alunos aqui em Sousa estranham bastante estudar em tempo integral. Já ele gostou muito, porque lá ele estudava dessa forma. Ele sabe que é muito importante esse projeto da escola cidadã em tempo integral, implantado pelo Governo do Estado, pois já está bem familiarizado com isso. Daqui para frente, o que eu quero é que ele não perca esse aprendizado que adquiriu e que fique sempre procurando se aperfeiçoar cada vez mais”, conclui.